30.3.09
27.3.09
Utopia [1]
Salvar todos os animais abandonados e maltratados.
[mas como não posso, decidi apadrinhar um. Apresento-vos a Cocas, a quem eu vou pagar a alimentação todos os meses. Se cada um de vocês fizesse o mesmo, isto era tudo tão mais fácil.
Vá-lá, é menos uma vez que vão jantar fora por mês, e é um mês inteiro que alimentam um animal.
Se quiserem saber mais como podem ajudar, cliquem AQUI e vão a "Como Ajudar"]
No quentinho com uma mantinha
A propósito de uma expressão (que aliás é mais um estado de vida) de um rapaz que conheci em tempos, que estava constantemente "no quentinho com uma mantinha" e que estava constantemente a dizê-lo. A propósito dessa frase, que ouvi repetidamente e que me enervava de sobremaneira, também aquilo que vejo no meu dia-a-dia, me deixa nervosa. Não tanto ao ponto de partir para cima das pessoas e despi-las, mas se me apanharem num dia de Tensão de Puta Madre aguda e sem dinheiro no bolso para gastar, é bem capaz de se dar um caso de prisão. Faz-me uma confusão tremenda (e calor também), ver pessoas de collants opacos escuros, botas, camisolas de gola alta e ainda cachecóis e casacos, com 28 GRAUS CENTÍGRADOS NA RUA!!!!! População portuguesa, por favor, vocês não sabem que estão a contribuir para o aquecimento global? É que com tanta roupa, das duas uma, ou têm sangue de barata, o que também não é bom para o ecossistema, ou acabam por sentir calor... vá, um um pequeno esquentamento, e toca de ligar o ar condicionado. Ora, se bem me lembro, no Japão implementaram o não-uso das gravatas, pois concluíram que assim podiam baixar consideravelmente os gastos de energia. Mas nós não. Nós temos um clima fantástico, mas gostamos do estado depressivo do tempo inglês, tanto, tanto, que o prolongamos. E amigos, quem vos escreve prefere o Outono ao Verão, gosta mais do frio do que do calor, prefere as camisolas e as botas, aos tops e chinelos. Mas esta pessoa que vos escreve tem sangue (pelos vistos mui caliente) a correr-lhe nas veias, o que dá, não só para estados de alma mais efusivos, como para sentir os estímulos do ambiente que me rodeia. Por isso vamos lá a arrumar a roupita de inverno na arrecadação e pôr esses bracinhos, essas perninhas e esse pezinhos mais à mostra e mais ao fresco. O ambiente agradece e eu fico mais calma (e longe da prisão).
25.3.09
24.3.09
Virei Monstro das Bolachas!!
Alguém me arranja o antídoto, ou um colete, ou um espelho!? É que a continuar assim a senhora doutora nutricionista vai fazer-me um daqueles olhares de repreensão que não me está nada a apetecer ver.
É que eu sou uma rapariga que gosta de comer, e felizmente sou bem nutrida, mas como sei que posso estar melhor decidi meter-me nisto, de ter um plano alimentar cuidado, para o meu eu poder ficar ainda melhor. E nem me está a custar muito seguir as regras, embora por vezes tenha de comer quando não tenho fome, e outras vezes me apetece comer quando não posso. Mas, regra geral até está a correr bem: em 14 dias já reduzi 3,6 de Massa Gorda. O probelma são as neuras que se me atacam o organismo e se reflectem sob a forma de devoradora de substâncias doces e calóricas. Agora à tarde foi o ataque ao pacote de bolachas (que devia durar 10 dias), e está em vias de acabar. Por isso, alguém pode mandar vir rapidamente uma equipa de intervenção aqui ao meu trabalho?
[muito agradecida]
23.3.09
Papoila Maria
Papoila Maria sofria de um mal incurável desde que conhecera Jarro Zé. Os primeiros sintomas surgiram no dia em que o viu pela primeira vez. Um prolongado formigueiro apoderou-se das pernas de Papoila Maria. Quando deu por ela tinha um carreiro de pequenas trabalhadoras a subirem-lhe do pé, para os gémeos, seguindo o sentido ascendente até aos joelhos. Nesse momento, em que se aproximavam perigosamente das partes baixas, Papoila Maria teve um momento de sanidade e sacudiu o formigueiro das suas pernas, voltando a impor o respeito e dignidade nos seus cândidos caules inferiores.
[em homenagem ao começo da Primavera]
Revival
Grandes anúncios, com banda sonora a condizer: Seat Ibiza forever young e New Adidas Originals celebrating originality. Muito bons mesmo. Me like!!
20.3.09
Dilemas para o fim-de-semana [3]
A cor que mais favorece as mulheres de cabelo escuro é:
[A] Branco
[B] Preto
[C] Laranja
[D] Vermelho
[E] Beje
[Z] Nenhuma das outras.
Não ter nenhum comentário nos posts que eu mais gosto significa que:
[A] Não gostaram
[B] Não sabem o que dizer
[C] Não perceberam
[D] Não querem saber
[E] Não ficaram tocados
[F] Não leram
[Z] Nenhuma das outras
19.3.09
18.03.09 - 03:48"
Hoje fechei os estores da janela do meu quarto devagar para não te acordar. A ti, Paulo, a ti, Carlos, a ti Jorge, a ti Artur, a ti Sérgio, a ti Zé António e a ti Nelson. Quando vos deixei, deixei-vos a dormir um sono pouco tranquilo, embalado pelo ruído tumule da cidade que parece que não dorme. Deixei-vos nos vossos cantos, nas arcadas, nos jardins, nas ombreiras. Deixei-vos na rua que hoje à noite é a vossa casa, e a de amanhã e de depois e de depois. E quem sabe a de anos, que por distracção passam e vocês ficam. De uma maneira ou de outra, por esta razão ou aquela, um dia viram-se assim nas mãos do destino que não vos cuidou.
Há vidas maltratadas nos olhos cansados, há maltratos à vida nos olhos irados, mas em comum há olhos tristes, olhos perdidos, olhos mal amados. E debaixo da lua nada se esconde: e tu, tu e tu sabes disso. Sabes bem fugir e esconder-te e sabes onde tens o refúgio do corpo, quando a tua alma já há muito vagueia por aí. Ela conhece as ruas de Lisboa melhor que ninguém. Anda por aí perdida, aos caídos, um pedaço em cada lado. E eu espero que um dia a consigas juntar, porque eu vou estar cá para te aplaudir.
18.3.09
Eu em Moscovo
E os Placebo, TV On The Radio, Klaxons, Crystal Castles, The Ting Tings e Fisherspooner no Optimus Alive. Dam it!!
17.3.09
Happy with a Sad Song
[Finalmente! Au Revoir Simone cantam Sad Song, com imagem e tudo. Não percam.]
Gramática
Se no passado conjuguei o verbo com esperança e sonho. No presente falo dele no passado, com medo que o futuro não seja conjugado num tempo mais-que-perfeito.
O que vocês querem, sei eu
16.3.09
É giro não é?
Para quem acha que trabalhar em publicidade, fazer anúncios, ser criativo é muita giro, pense duas vezes. É segunda-feira, são 9 da noite e eu tenho uma campanha inteira para fazer até amanhã. Ideias?!? Estamos desde as 3 da tarde a tentar. Prazo? Amanhã reunião no cliente às 4 da tarde.
Solução? Trabalhar até ter o trabalho feito, e dormir é secundário.
13.3.09
Dilemas para o fim-de-semana [2]
Dilema de Sábado - Querer mudar de cidade é sinal de:
[A] Espírito de aventura
[B] Curiosidade
[C] Insatisfação
[D] Necessidade
[E] Bicho-carpinteiro
[Z] Nenhuma das outras
Dilema de Domingo - Estar eternamente insatisfeito é sinal de:
[A] Perfeccionismo
[B] Exigência
[C] Doença
[D] Normalidade
[E] Superioridade
[Z] Nenhuma das outras
I care
Com o começo do calor começam os problemas. Os planos para as férias, as contas ao dinheiro e normalmente sobra muito pouco ou nada para pensar nos que adoptámos. Falo dos animais, que supostamente são de estimação, o que implica não só estimar, mas também cuidar deles. Porque ter um animal de estimação não é um capricho, ou não devia ser, nem é um brinquedo novo. Porque ser dono não é possuir algo, nem um exercício de poder, mas sim uma missão de educar da melhor forma possível um ser vivo que nos toma por família. Porque um animal, não é mais um móvel que se adquire lá para casa, é um elemento da família que acolhemos no nosso lar e sobre o qual nos devemos comprometer a cuidar, amar e respeitar, até que a morte nos separe.
[Porque este é um tema que me toca particularmente, como escrevi aqui. Como amante de animais, voluntária na divulgação de animais abandonados e recolha de bens, e como "mãe" de um animal, por favor ajudem a passar a mensagem we care for animals. Obrigada]
[Porque este é um tema que me toca particularmente, como escrevi aqui. Como amante de animais, voluntária na divulgação de animais abandonados e recolha de bens, e como "mãe" de um animal, por favor ajudem a passar a mensagem we care for animals. Obrigada]
12.3.09
Coelhinho da Páscoa
11.3.09
Alguém me explica
Para que serve o twitter? E alguém me sabe dizer o porquê desta febre e proliferação das redes sociais. Isto é como diz um amigo meu - servem todas para o engate - ou há mesmo vantagens profissionais e sociais neste exagero cibernaútico?
[é que eu, com tantos convites já me inscrevi duas vezes na mesma rede, e curiosamente optei pelo mesmo nickname. Altura em que o programa me disse já existir alguém registado com esse nome. Com muita pena e igual espanto, na altura lá dei a volta à questão. Acabei de perceber agora que era eu própria.]
10.3.09
Estou fã de Skins
Skins é um drama inglês, que narra a história de um grupo de amigos entre 16 e 18 anos que vivem em Bristol. Polêmica, a série retrata a vida agitada em meio a festas e drogas de adolescentes britânicos. O show foi criado por Bryan Elsley e seu filho Jamie Brittain e estreou em janeiro de 2007. Passa na MTV, às quartas-feiras, pelas 22h, e sabem quem é um dos actores? Dev Patel de Slumdog Billionaire, mas muito mais novo.
Easy come. Easy goes.
Ai estavas a ganhar ao Poker? Ai estavas a quadriplicar o teu valor? Ai estavas a dar uma cabazada a 4 dos teus concorrentes? Toma lá uma noite inteira sem dormir a caminho da casa-de-banho com uma valente paragem de digestão, com tudo a que tenho direito (e não foi bonito de se passar, por isso também não vai ser bonito de se ler), e toma lá ainda com uma médica rabujenta e antipática logo às 8 da manhã, que é para começar bem o dia (ou acabar mesmo mal a noite), que é para aprenderes. Mai'nada!
[nha nha nha nha nha nha nha nha nha nha nha!!!!]
Crystal Castles - Vanished
[This life of games, And diligent trust.
Its the things we do, or the things we must.]
9.3.09
Descobri o meu talento
Após anos à procura. Após anos de angústia e desilusão. Após anos de busca e frustração e de ser uma nulidade em talentos, finalmente descobri: tenho talento para o jogo. Que é uma coisa que pode dar jeito, na medida em que pode dar dinheiro. Mais especificamente descobri que o meu verdadeiro talento é: jogar poker de cartas. E pronto, agora sim, posso descansar em paz.
[e tal como a cristina do filme do woody allen, que também não tinha nenhum talento, eu também tenho jeitinho para a fotografia. Dizem que sim.]
6.3.09
Dilemas para o fim-de-semana [1]
Inicia-se este fim-de-semana a rubrica "Dilemas para pensar no fim-de-semana", que podem ir desde questões pertinentes, dúvidas existenciais, dilemas metafísicos, até às banalidades do dia-a-dia, perguntas descabidas e problemas de coisa nenhuma. Para este fim de semana, os primeiros dois dilemas:
Dilema de Sábado - Querer mudar de emprego em tempo de crise é sinal de:
[A] Loucura
[B] Desespero
[C] Coragem
[D] Imaturidade
[E] Idealismo
[Z] Nenhuma das outras
Dilema de Domingo - Atafulhar o roupeiro e a estante de coisas é sinal de:
[A] Dinheiro
[B] Compulsão
[C] Desarrumação
[D] Hormonas
[E] Prazer
[Z] Nenhuma das outras
I found my soul mate
[mentira. é só para chamar a atenção]
Apresento-vos o site visualcomplexity , um catálogo de visualizações do designer de interacção e arquitecto de informação, sediado em Londres, de nome Manuel Lima e que foi considerado pela Criativity, ao lado de grandes nomes mundiais, uma das 50 pessoas mais criativas e influentes para 2009. Podem ler mais aqui.
[pequeno apontamento, mas altamente importante: Juro juro juro, que quando fiz o meu cabeçalho não tinha visto isto (senão tinha "roubado"). Ora... se este senhor é uma das maiores esperanças criativas para 2009, e se eu, antecipando-me fiz um header de blog com alguma semelhança, isso quererá dizer que também eu sou uma brilhante cabeça?! Humm...]
Apresento-vos o site visualcomplexity , um catálogo de visualizações do designer de interacção e arquitecto de informação, sediado em Londres, de nome Manuel Lima e que foi considerado pela Criativity, ao lado de grandes nomes mundiais, uma das 50 pessoas mais criativas e influentes para 2009. Podem ler mais aqui.
[pequeno apontamento, mas altamente importante: Juro juro juro, que quando fiz o meu cabeçalho não tinha visto isto (senão tinha "roubado"). Ora... se este senhor é uma das maiores esperanças criativas para 2009, e se eu, antecipando-me fiz um header de blog com alguma semelhança, isso quererá dizer que também eu sou uma brilhante cabeça?! Humm...]
5.3.09
O tempo passa e nada passa.
Julgo que esta frase é de um cantor, ou escritor brasileiro. E se a disserem com sotaque torna-se, de facto melodia. Se ninguém o disse, digo-o eu, e quem sabe, poderei ficar na história por esta frase. Apesar do seu tom musical, não é uma afirmação simplória. A passagem do tempo, que se traduz facilmente em anos e na idade, é algo que me perturba de há uns tempos para cá. Se sinto esse tempo a passar e as suas repercussões, por outro lado sinto-me num bunker, onde, por obra de um qualquer argumentista de mau gosto, vivo a mesma história repetidamente, vezes e vezes sem conta, ano após ano, sem que nada aconteça, sem que nada mude a não ser eu para pior.
Hoje, este incómodo voltou ao de cima, por dentro está sempre, ao deparar-me com o tema da capa de uma revista semanal. E se a mudança tanto me atrai como me assusta, é também inevitável e incontornável muitas vezes, pela exterioridade dos factores. E quando nada do exterior nos abala o suficiente para provocar uma mudança? E quando nada do interior é forte o suficiente para a encetar? É nestas alturas que gostava de ser a adolescente inconsequente, ou a louca impulsiva. É nestas alturas que sinto os efeitos adversos da idade. O comodismo, a calmaria, a quebra de energia, de fé, de capacidade para acreditar, mesmo querendo. Sei que pareço uma velha, mas de facto, o que nada faço é de velha com a vida acabada. E o pior é que, não sei quando a minha vida acaba. E se isto dura muito mais?
Julgo que esta frase é de um cantor, ou escritor brasileiro. E se a disserem com sotaque torna-se, de facto melodia. Se ninguém o disse, digo-o eu, e quem sabe, poderei ficar na história por esta frase. Apesar do seu tom musical, não é uma afirmação simplória. A passagem do tempo, que se traduz facilmente em anos e na idade, é algo que me perturba de há uns tempos para cá. Se sinto esse tempo a passar e as suas repercussões, por outro lado sinto-me num bunker, onde, por obra de um qualquer argumentista de mau gosto, vivo a mesma história repetidamente, vezes e vezes sem conta, ano após ano, sem que nada aconteça, sem que nada mude a não ser eu para pior.
Hoje, este incómodo voltou ao de cima, por dentro está sempre, ao deparar-me com o tema da capa de uma revista semanal. E se a mudança tanto me atrai como me assusta, é também inevitável e incontornável muitas vezes, pela exterioridade dos factores. E quando nada do exterior nos abala o suficiente para provocar uma mudança? E quando nada do interior é forte o suficiente para a encetar? É nestas alturas que gostava de ser a adolescente inconsequente, ou a louca impulsiva. É nestas alturas que sinto os efeitos adversos da idade. O comodismo, a calmaria, a quebra de energia, de fé, de capacidade para acreditar, mesmo querendo. Sei que pareço uma velha, mas de facto, o que nada faço é de velha com a vida acabada. E o pior é que, não sei quando a minha vida acaba. E se isto dura muito mais?
4.3.09
Os bancos ainda são o que eram
E eu, também.
Ontem passei uma boa hora de almoço no banco onde fui crescendo. O balcão, em Algés, foi aberto pelo meu Pai, na altura o gerente, na altura ainda com bigodaça. Na altura, eu ainda não tinha direito a opinião, nem cartão, e apesar de algum dinheiro poupado para mim, pelos meus entes queridos, também não tinha mão nesse património, até ao dia que a data do B.I. me permitiu. Lembro-me bem da primeira conta Jovem que o meu Pai me abriu, tendo guardado para mim o número mais bonito. Lembro-me de aos 14 anos, ser detentora de um cartão multibanco todo colorido, com orgulho. Coisa que na altura ninguém tinha e equivale hoje em dia ao sentimento das primeiras crianças a terem telemóvel.
Ia algumas vezes ter com o meu Pai, para almoçar ou só de visita, e confesso, hoje, porque já passou tempo suficiente para não ter vergonha, que me sentia importante por ir ter com o meu Pai, porque ele era “o” gerente. Conhecia todos os que lá trabalhavam, e uma dessas pessoas ainda lá trabalha, estes anos todos passados. Contudo, isso nunca me deu para querer seguir as suas passadas, pelo contrário. Fugir delas, fugir dos números, das contas, do trabalho chato. Em criança tinha piada brincar aos “bancos” e usar todas aquelas folhas timbradas e cheques e carteirinhas e calculadoras de rolo e carimbos velhos que o meu Pai me arranjava, mas na altura de decidir um caminho a sério, mais ou menos pela mesma altura em que tive o meu primeiro cartão multibanco, esse nem me passou pela cabeça (apesar da insistência familiar pela área de economia).
E ontem, à hora de almoço, tive de lá ir e sentei-me à espera. Admito que já não tem o mesmo charme, sem o meu Pai lá, e dedicando algum tempo à observação percebemos os pequenos danos do tempo. As rugas da idade também ali chegaram.
E enquanto esperava e observava, tive a companhia de um simpático senhor Fivelin, com exactamente 82 anos, 5 meses e 3 dias. Esse tempo todo, todos os dias contados, todos os dias actualizado, dizia ele. E mais pessoas iam entrando no banco e à conversa se juntavam. Cumprimentos de boas tardes eram estendidos a todos, uma ou outra pergunta mais pessoal a uma funcionária, a minha gerente que tinha voltado de baixa de parto e a conversa consequente, o senhor da Esegur com quem uma senhora castiça se metia, de cada vez que ele passava com os sacos do dinheiro.
Saí do banco com uma sensação da minha madura infância. E mesmo com as rugas do tempo nas paredes, as lâmpadas fluorescentes desemparelhadas, os fios enrolados pelo chão e o cinzento plástico démodé, mesmo assim apreciei o convívio salutar, e tão desprendido, entre um grupo de pessoas, que aparentemente não tendo nada a ver umas com as outras, têm. A humanidade e o seu banco.
3.3.09
6 bilion Others
O que é que aprendeste com os teus pais?
A resposta de várias pessoas está aqui.
Essa e muitas outras.
Esta questão é só uma das que fazem parte do projecto 6 billion Others, de Yann Arthus-Bertran. Teve início em 2003 e tem o objectivo de criar um retrato humano e sensível dos habitantes deste planeta.
O projecto 6 billion Other tenta retratar a sociedade actual, e mais do que isso, a Humanidade presente, através de questões sobre valores universais. Deixando os seus testemunhos sobre temas como a infância, o que é a felicidade, o valor dos sonhos, o que significa família... and so on, and so on. Até agora já foram recolhidas 6000 opiniões por todo o mundo. Acho esta ideia fantástica e o resultado muito interessante e um importante legado da nossa história.
Eu vi na TV, mas está tudo aqui.
2.3.09
Staying Alive
Como publicitária, como mulher, como target, como pessoa social, como indivíduo e como consciência bato as palmas a estas campanhas. A primeira (chewing gum) tem um texto que a acompanha muito interessante também. Vou tentar saber quais as agências autoras de cada uma delas e coloco aqui.
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