25.2.10

I'm a follower

Se o George Clooney me tocasse à porta
a pedir para entrar e beber um Nespresso, eu dizia:
Não.





[não tenho máquina]
[voar]*



*condições meteorológicas adversas a

22.2.10

LOVE.it


[À venda aqui. E estes já são meus]

17.2.10

Ocupo mais espaço do que tu e tenho mais objectos do que tu.
Não é sinónimo de ter uma vida mais cheia.
Antes.



[ T e n h o u m e s p a ç o v a z i o e n o r m e p a r a o c u p a r. ]

Curtas soltas


A mudança só acontece se nós deixarmos que ela aconteça.


Nunca pensei que fosse ter o primeiro cabelo branco antes de ter o primeiro filho.

Não esperes que a absolvição dos teus pecados venha dos outros. Se nem tu fores capaz de te perdoar, como esperas que os outros o façam.

16.2.10

15.2.10

Dicionário de vida


Ambivalência: [Conceito que remete para os termos ou enunciados que tenham sentidos opostos, sendo ambos válidos. Trata-se de uma forma particular de ambiguidade. O termo foi proposto pelo psicanalista Eugen Bleuler (Vortrag über Ambivalenz, 1910) e foi depois redefinido por Freud. Está ligado na origem às atitudes e comportamentos humanos. Ocorre na atribuição de sentimentos opostos ao mesmo indivíduo. Casos comuns são os da ambivalência da aceitação e da rejeição, do amor e do ódio pela mesma pessoa: "Ah Não possa eu saber se amor ou se odeio" (Racine, Andrómaca, V, 1). Na interpretação dos sonhos, verifica se também que certos quadros possuem uma dupla significação: aqueles que despertam ao mesmo tempo o medo e o desejo de um mesmo objecto, por exemplo.

A ambivalência pode ser compreendida na relação entre os foros literário e psicológico: assim o caso de Mário de Sá Carneiro na situação intersubjectiva de Eu Próprio o Outro ou o caso de Álvaro de Campos, que encontramos com frequência em situações ambivalentes do tipo: "Há entre quem sou e estou / Uma diferença de verbo / Que corresponde à realidade." ("Não: devagar", nº 209, Livro de Versos, ed. crítica de Teresa Rita Lopes, 1993). De um ponto de vista estritamente literário, a ambivalência pode funcionar como uma figura de retórica, como nesta abertura do Sermão da Sexagésima, de António Vieira: "Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os Pregadores, sois o sal da terra", em que o vocativo ambivalente "Vós" tanto se refere aos Pregadores de Cristo como, implicitamente, aos interlocutores de Vieira no momento em que o sermão é pronunciado, neste caso, os religiosos do Maranhão.

Há ainda um caso particular de ambivalência que não se reporta à personalidade ou a questões semânticas. Trata se da ambivalência sociológica que diz respeito à estrutura social: "Num sentido mais amplo, a ambivalência sociológica reporta se a expectativas de atitudes, crenças e comportamentos incompativelmente normativos, atribuídos a um status (isto é, uma posição social) ou a um conjunto de status numa sociedade. Num sentido mais restrito, a ambivalência sociológica reporta se a expectativas normativas incorporadas num único papel de um único status social (por exemplo, o papel terapêutico do médico em distinção de outros papéis do seu status, como pesquisador, administrador, colega de profissão ou membro da associação profissional, etc.)." (Robert K. Merton, A Ambivalência Sociológica e Outros Ensaios, Zahar Ed., Rio de Janeiro, 1979, p.19).]

12.2.10

11.2.10

[somewhere I lost count of my own
and somehow I must find it alone]

Kings of Convenience lyrics

Rugas


Um dia quero ser avó. Daquelas gordinhas e rosadas, que usa casacos de malha com alfinetes de peito com história. Um dia quero ser avó. Daquelas que fazem bolos e biscoitos com formas e que deixa os netos rapar os tachos às escondidas, e comer mais doces do que deviam. Porque um dia quero ser velha, e não sei muito bem como é que vou lá chegar, porque o envelhecer não é tema com o qual lide pacificamente. Mas, um dia, quero ser avó. Daquelas bonitas, com poucas rugas, mas que não precisou de injecções de botox nem dez plásticas para estar assim. Um dia quero ser avó de netos, mãe de filhos, mulher de alguém para o resto da vida. E envelhecer ao ver os filhos crescer e os netos a vir, ao lado de alguém. Um dia quero ser aquela velhota que se olha ao espelho e ainda se sente bonita, sem precisar que a cirurgia estética lhe dê esse ar. Porque a felicidade virá de dentro, virá da vida que viveu. Da partilha, dos sonhos, dos prazeres. Dos momentos que marcam, que deixarão marca, mas não as rugas.

Intoxicação

Será que para além da lavagem ao estômago, também me podem fazer uma lavagem cerebral?

R.I.P King McQueen


"Acabaram as cores vibrantes, os folhos de tule, e os arco-íris. O designer inglês Alexander McQueen enforcou-se hoje aos 40 anos, escreve a edição online do The Sun."

[fonte: ionline]


9.2.10

[Quanto mais vazia me sinto,
mais me encho de coisas.]


soltas
soltas
soltas

...
coisas
...

4.2.10

Salada Russa





[ESTE][TRONCO][PRECISA][DE][UM][ABRAÇO]

Do you want to be my one life stand?



[Hot Chip, from the new album released Feb.10th]

3.2.10



"As pessoas que mais me interessam são aquelas que nunca acabam."

[Há pessoas que nunca acabam e a minha amiga é uma delas]


Dito aqui e aplaudido por mim aqui.

2.2.10

Food for thought


Walk on the park

Antichrist


Advertiram-me antes de ir ver, já tinha o bilhete comprado, que era violento, que nos Estados Unidos haviam ambulâncias à porta dos cinemas e várias pessoas a sair a meio. Na sala onde estive ninguém saiu. Nós, portugueses, devemos ser mais rijos. Não sei se pelas cruzadas, se pelos marinheiros perdidos no mar, se pelo espírito melancólico ou os casos secretos de perturbação que enchem salas de psiquiatria e aberturas de jornais.A verdade é que não achei o filme violento. Honestamente, não me incomodou ao ponto de achar um filme de sair a meio. Mas isso sou eu, que sou imune ao terror, e pelos vistos imune a este tipo de violência. A pergunta que se impõe, à saída, se se gosta ou não, tarda a encontrar resposta. Porque gostei muito até dois terços do filme e depois fiquei na dúvida. Outra das questões que se coloca é sobre os conceitos que estão envolvidos. E são vários, enrolados como uma trela de um cão, que demoram a ser escrutinados e absorvidos. Com muito do universo de David Lynch, a mim recorda-me também Marc Caro e Kubrick. Sobre o que o filme nos diz, ainda vou pensar e ler, porque há muito ali para espremer.

Deixo-vos aqui uma, das dezenas de críticas que li, por ser aquela com que mais me identifico:
TheWrap: “uma visão do género de horror algo estranha e profundamente perversa.”…”Ao principio, é um drama elegante. Depois, subitamente, transforma-se em ‘The Shining’ com ‘Evil Dead’, com pornografia tortuosa, e muito abstracto tirado do universo de Lynch.”…”com momentos bastante gráficos, feitos com o propósito de embaraçar a audiência.”…”Acho que adorei o filme, mas posso ter sido influenciado pela audácia desta concepção bizarra. Como muitos dos elementos da audiência, vou precisar de assentar as ideias primeiro…nos meus pesadelos possivelmente.” [retirada daqui]

1.2.10

Este blog vai sofrer uma transformação

Para além da que já tinha sofrido, agora vai centrar-se e alargar os seus horizontes.
Porque é preciso.