29.10.08
Ontem...
Hoje, amanhã e depois, e depois e depois. Esta é a mensagem actual.
"Man, I see in Fight Club the strongest and smartest men who've ever lived. I see all this potential, and I see it squandered. God damn it, an entire generation pumping gas, waiting tables – slaves with white collars. Advertising has us chasing cars and clothes, working jobs we hate so we can buy shit we don't need. We're the middle children of history, man. No purpose or place. We have no Great War. No Great Depression. Our great war's a spiritual war. Our great depression is our lives. We've all been raised on television to believe that one day we'd all be millionaires, and movie gods, and rock stars, but we won't. We're slowly learning that fact. And we're very, very pissed off."
28.10.08
27.10.08
24.10.08
A paragem
Um dia encontro-te no meio da rua. Reconheço-te. Eu conheço-te. Estamos diferentes, numa cidade diferente e vamos descobrir-nos durante uma viagem. Entre duas estações de metro recomeçamos. Até chegar a minha paragem. Onde acabo. A nossa viagem.
22.10.08
21.10.08
Lista
Falta-me a música que me faz repetir até riscar.
Falta-me o livro que consigo ter vontade de acabar.
Falta-me o filme que me deixa a pensar.
Falta-me as conversas com as amigas que me ajudam a esquecer e perdoar.
Falta-me o colo da minha mãe e a segurança do meu pai.
Faltam-me as saudades dos que já foram.
Falta-me a falta dos que já não quero saber mais.
Falta-me um caderno escrito.
Falta-me o orgulho e a garra de gata.
Falta-me o músculo.
E o mais importante.
Faltas tu, que eu tenho sempre em falta.
E faltas tu.
20.10.08
À minha memória
16.10.08
Único
"Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não poderemos crescer emocionalmente. Enquanto não atravessarmos a dor da nossa própria solidão, continuaremos a procurar-nos noutras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser único."
Fernando Pessoa
9.10.08
hello LONDON, i'm back to you
Because this means a lot to me. Because I love London. Because I love it even more in the rain... See you next age.
8.10.08
08/10/08
Portas
"Acordo.
Levanto-me.
Tomo duche.
Visto o fato da coragem, coloco o perfume do sou capaz.
Maquilho o rosto, alongo as pestanas, aplico o bâton.
Escovo o cabelo e ponho a fita do tudo vai passar.
Calço os meus melhores sapatos.
Pego no casaco vermelho e na mala com flores.
Encaminho-me para a porta.
Respiro fundo e abro-a.
Volto a inspirar, entra o sol, o ar da manhã e o cheiro a terra molhada.
Fecho a porta... e volto a entrar."
De Noir_Lulu,
em http://thingsthatmakeusdo.blogspot.com/
3.10.08
Hoje a música é esta
Letra adaptada do poema original "Apontamento" de Álvaro de Campos.
Cantada por Margarida Pinto.
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"A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu pela escada excessivamente abaixo
Caiu das mãos da criada, descuidada
Caiu, e eu fiz-me em mais pedaços que a loiça que havia no vaso
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia
E os deuses que há debruçam-se da escada
Para ver o que a criada fez de mim
Não se zangue m com ela
São tolerantes com ela
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações que quando me sentia eu
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu pela escada excessivamente abaixo
E os deuses que há debruçam-se da escada
E sorriem à criada
Não se zanguem com ela
São tolerantes...
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu, partiu-se, caiu
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu, partiu-se, caiu
O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?
Alastra a escadaria atapetada de estrelas
Ao fundo um caco brilha entre os astros
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
E os deuses olham-no por não saber por que ficou ali.
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações que quando me sentia eu
O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?"