As minhas pessoas são poucas e no entanto são tantas. As minhas pessoas por vezes estão loucas, tontas, tristes e noutras estão calmas, certas, justas e sanas. As minhas pessoas são diversas, são por vezes a minha razão, a minha orientação, a minha outra perspectiva, o meu auto-conhecimento, o meu espelho. São o meu colo, o meu ouvido, o meu coração. As minhas pessoas são tudo, porque conseguem ser tantas, sendo tão poucas. Porque não são minhas, sendo, porque não sou delas, querendo ser. São pessoas como eu, que choram também, e anseiam e entristecem-se. Que têm falhas e erram e gritam e dizem palavrões. Que desesperam, que se perdem, que não se esquecem. Que magoam, que custam, que doem, mas que perdoam, que pagam e que curam.
Essas são as minhas, as que escolhi, ou não. As que tenho e que quero manter. Cada uma tem um nome, uma cara e um lugar. Um lugar onde pouca gente consegue entrar, mas onde estas pessoas, mais do que conseguirem entrar conseguiram ficar.
[às amigas]
6 comentários:
Principalmente são as tuas pessoas porque estão contigo no coração e sempre que precisas delas estão lá!
É isso que as torna mais nossas!
bj*
Acho que vou utilizar este texto no meu blog. fazendo menção à autora, claro. Gostei tanto.
Força, Madame Pirulitos. É um elogio para mim.
Bjs
allways, here.
E só posso dizer que ele foi muito elogiado:)
Tão bom de se ler!
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