Falta-me o ar
e a compostura fica comprometida
entre um corpete rubor
e os laços desta teia
que nos liga.
Passas de lá para cá
e eu fico não sei onde
entre esta leveza sem corpo
e este corpo tão quente.
Sai a minha alma entre apertos,
grita a tua.
E tudo o que ouvimos são gemidos.
Somos nós.
Um desalento que nos toma.
Perdemos tudo.
E o tempo.
Falta-me o ar
entre um corpete rubor
e os traços desta tela
que nos pinta
Passas de lá para cá
e eu fico sem saber onde
entre esta leveza sem corpo
e este corpo sem mente.
Sai a minha alma entre apertos,
grita a tua.
E tudo o que ouvimos.
Sem comentários:
Enviar um comentário