Das coisas que mais me arrependo na vida foi de não ter feito Erasmus quando estudava. Sendo eu filha única e de feitio muito independetente, julgo que só me teria feito bem. A acrescentar a isso o facto de não ter sido muito simpática no primeiro ano de faculdade com a minha turma, tendo, provavelmente, herdado ódios que duram até hoje, uma temporada longe de todos aqueles com quem eu nada me identificava poderia ter sido regenerador. Mas não. Naquela altura essa hipótese nem se colocou nesta cabeça. Não. Naquela altura estava a passar por situações familiares que muitos nem imaginam, e que me obrigaram a ser enfermeira e "mãe", e a crescer de outra maneira. De uma maneira que não envolveu bebedeiras, nem viagens de comboio, nem aventuras no estrangeiro. Uma altura que me obrigou a ser responsável e a ter preocupações maiores, quando todos andavam apenas preocupados em ser estudantes.
5 comentários:
e um leonardo da vinci já não dá?
Agora seria tentar a sorte lá fora. Emigrar e ficar por lá. Já não me imagino a "brincar" aos Erasmus nesta altura da minnha vida. Hoje a Europa é cada vez mais global, mas há 15 anos atrás acredito que a experiência teria sido diferente.
Fazer erasmus só é bom, no meu caso, para viajar. Mais que isso... só se eu fosse uma pessoa muito esforçada e estudiosa, coisa que não sou... daí não ter feito, nem ir fazer. Mas também gostava.
Boa noite,
acompanho o teu Blog faz tempo... esses muros que vives-te no passado e que roubaram de ti alguma dose de loucura e devaneio, só te tornaram mais forte e preparada para todas as batalhas da vida. És uma vencedora.
Obrigada ELOQUENTE! Quero acreditar que sim.
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