Descobri hoje na sessão com o psicólogo, que desilusão não significa desamor. Ou seja, um sentimento não tem de incluir o outro obrigatoriamente. E para mim estavam sempre interligados. Mas não.
Ora, posto isto, e considerando que é verdade, a questão que se coloca é, será que eu ainda gosto do que faço? Será que eu afinal ainda gosto da minha profissão, mas estou tão tão tão desiludida, que comecei a acreditar que a desamava?
Pois. Não sei.
Have to think about it.
Have to think about it.
2 comentários:
humm.....
das vezes que me desiludi, nao deixei de amar, e por isso dói mais, porque se continua a amar.
se nao amasses, ser-te-ia indiferente, nao? a desilusão!?
É verdade, julguei que se a desilusão fosse tão grande ia ser fácil ter tanta raiva que ia deixar de amar num instante. Mas enganei-me, dói ainda mais amar nesta desilusão e ser incapaz de deixar de amar quando sei que só me faz mal. E eu que achava que era forte e nada me punha a baixo. O amor, quando corre mal é mesmo das piores dores do mundo.
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