31.8.10
13.8.10
Dos planos
Quando em Outubro fiquei desempregada olhei para a situação como uma oportunidade, com um sentimento de alívio, alguma esperança e preocupação q.b. Prestes a juntar os meus pertences com os da cara-metade e a mudar de estilo de vida, as circunstâncias vinham contribuir para o processo de mudança. Eram os planos e iam manter-se. Olhei para o tempo que me estava a ser dado como uma benção, um momento para recuperar o fôlego da azáfama habitual da minha vida, para depois poder lá voltar mais retemperada.
O mundo era meu. Desde ir para África tratar de elefantes bebés, a aprender shiatsu, fazer um curso de fotografia, estudar linguas, ir a Madrid passear, escrever um livro, renovar a minha casa, costurar a minha roupa, ir mais vezes ao ginásio, andar de patins, tudo era um mundo de possibilidades. Os planos, eram imensos, tal como era imensa a minha vontade de aproveitar o tempo que me estava a ser dado. Mas não. Dizem que a vida acontece enquanto estamos demasiado ocupados a fazer planos para ela. Eu gosto desta frase: a vida acontece.
E um dia olhei e já não havia a cara-metade, porque já não havia porquê, os meus pertences continuavam no mesmo lugar, a ida a África só em desejo, pois a força tinha dias que mal me deixava sair da cama, quanto mais cuidar de outros. Os cursos ficaram-se pelas ginástica de línguas, o desporto e a vontade também ficaram a olhar para mim e a engordar-me em casa, e a casa ainda está a meio da renovação. Tal como eu. Vou a meio de um caminho que não sei onde nem quando acaba, mas é o caminho que a vida me está a levar. Vou sem mochila, sem mapa e sem lanterna, mas esta viagem do imprevisto, apesar de mais tortuosa, tem-se revelado mais honesta do que a que levava, já traçada.
O mundo era meu. Desde ir para África tratar de elefantes bebés, a aprender shiatsu, fazer um curso de fotografia, estudar linguas, ir a Madrid passear, escrever um livro, renovar a minha casa, costurar a minha roupa, ir mais vezes ao ginásio, andar de patins, tudo era um mundo de possibilidades. Os planos, eram imensos, tal como era imensa a minha vontade de aproveitar o tempo que me estava a ser dado. Mas não. Dizem que a vida acontece enquanto estamos demasiado ocupados a fazer planos para ela. Eu gosto desta frase: a vida acontece.
E um dia olhei e já não havia a cara-metade, porque já não havia porquê, os meus pertences continuavam no mesmo lugar, a ida a África só em desejo, pois a força tinha dias que mal me deixava sair da cama, quanto mais cuidar de outros. Os cursos ficaram-se pelas ginástica de línguas, o desporto e a vontade também ficaram a olhar para mim e a engordar-me em casa, e a casa ainda está a meio da renovação. Tal como eu. Vou a meio de um caminho que não sei onde nem quando acaba, mas é o caminho que a vida me está a levar. Vou sem mochila, sem mapa e sem lanterna, mas esta viagem do imprevisto, apesar de mais tortuosa, tem-se revelado mais honesta do que a que levava, já traçada.
5.8.10
E é isto
"Pior do que a convicção de que estás melhor sozinho,
é a convicção de que o outro está melhor sem ti."
[menina limão]
*thanks
é a convicção de que o outro está melhor sem ti."
[menina limão]
*thanks
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