26.6.09

Ultimamente mais cheia de nada

do que de outra coisa qualquer.

25.6.09

Pode entrar Madame




[Estou fã destes senhores: Madame Godard, portugueses de Viana]
[e de facto o amor é póker e a vida é um polvo com espinhas]

O amor

é um polvo
com
espinhas

Partida. Largada. Fugida.


Sabem quando nos esforçamos numa corrida, fazemos todos os quilómetros, e estamos quase quase a chegar à meta, de rastos, mas chegamos e atravessamos em primeiro. E depois, na altura de receber a taça, vemos sempre outra pessoa a receber a taça por nós, a ser levada em braços e a receber os aplausos. Sempre, constantemente.


A mesma pessoa a não fazer nada e à última hora chega lá e conquista o mesmo que eu, mas sem o esforço e o empenho. É assim... uma coisa que acontece naturalmente.

[e não. não estou a falar de trabalho. o que pode parecer ainda mais estranho.]

24.6.09

Perdi-me

Ainda há poucos dias estávamos em 2007, pelo menos da última vez que vi.... e agora... já 2009.
Mas onde é que eu andei este tempo todo?!

22.6.09

IN_Culto


Um dia tive um blog chamado Inculto, mas que se escrevia como está no título. Já lá vai tanto tempo que já nem me lembro quando foi. Lembro-me que ainda trabalhava na sala do aquário, ( aquário esse que já nao existe) numa sala, de uma casa, que já não existem, com dois colegas meus, dos quais só um subsiste ao infortúnio de não conseguir mudar, tal como eu. Era um blog chamado inculto onde eu assinava com o meu nome e apelido verdadeiros e onde escrevia sem medos, pois ainda a blogoesfera era uma menina pequena. Tão pequena que ainda todos os nome estavam disponíveis e eu pude ter o nome do meu blog tal e qual como queria. Na altura que tinha esse blog chegaram mesmo a propor-me que escrevesse um livro, mas eu achava um disparate, pois não tinha nada de interessante para contar. E um dia, quem me visitava tão solicitamente, abriu uma editora exactamente com o mesmo nome que o meu blog (e escrito da mesma forma também). Na altura não liguei, achei de mau gosto, mas enfim... as palavras do dicionário eram livres.

Mas um dia, sem querer, apaguei o meu blog e assim apaguei o meu nome e apelidos verdadeiros e toda a liberdade de dizer quem sou, onde trabalho, onde vivo, com quem me dou, e principalmente, apaguei a forma como me dou.

Video killed the radio star, and advertising is killing me

Eu sempre disse:

















E agora, não só posso exibir esta frase, como mais uma dezena delas, disponíveis em t-shirts pró menino e prá menina aqui. Brilhantes pérolas do linguajar português, que o grande Cálssio postou no seu blog e que eu aqui repito. Valeu!!

FIM


O pior da história da vida
é que mal a começamos
já sabemos como acaba.

19.6.09

Duas mulheres a conversar via e-mail


T
(eu): Ok. Eu vou ginasticar até às 8h, depois banho e tal e vestir o meu macacão-novo-que-não-devia-porque-estou-falida-mas-estava-mais-triste-do-que-falida-e-teve-mesmo-de-ser-que-já-estou-muito-mais-alegre e depois telefono para saber onde estão.

R(amiga): Bále guapa. Aguardo seu telefonema com meu-vestido-verde-lindo-e-sandálias-comprados-com-toda-a-alegria-e-estupidez-feminina-de-quem-tem-quilos-de-roupa-mas-mesmo-assim-não-resiste...

[risos. muitos.muitos. gargalhadas mesmo estridentes. por isto é que nós precisamos de comprar roupa.]

OBJECTIVOS PROCURAM-SE

Aceitam-se inscrições na caixa de comentários.

Dance Dance Tonight Tonight This This Sound Sound



[me like a lot]
Esta noite
partilhei a cama
com a Insónia.

18.6.09

Papéis

Já tive de ser a força. Já tive de ser o apoio. Já tive de ser a perseverança, o pragmatismo. Já mudei de sujeito várias vezes. Já fui a esperança e a expectativa, a solução e a razão. Já fui muitas coisas quando foi preciso ser. E eu vou sendo um pouco nestas coisas todas. Agora tenho de ser a calma, mas só consigo ser a tristeza.

Caso de dependência



[Whomadewho - Keep me in my plane]

17.6.09

As palavras que sempre odiarei [1]


Há palavras que, embora façam parte do nosso Dicionário da Língua Portuguesa, e mesmo assim devem ter pago para lá poderem estar, deviam servir só de efeite decorativo e não para uso colectivo. Porque há palavras, que não sendo feias na sua escrita, o são no significado ou na fonética. Uma dessas palavras, a causadora deste post, e uma das que está no top cinco das que mais odeio é: requinte, cujo significado segundo o priberam é:
1. Apuro, perfeição meticulosa e exagerada. 2. Quinta-essência; o mais alto grau; exagero.

Ora, pois nem no seu significado esta palavra se safa. Porque, convenhamos, exageros e perfeições meticulosas é coisa de gente desequilibrada ou obsessiva (ahahah). E depois por muito bom que até possa ser o seu significado, empregue numa frase bem construída, requinte é uma palavra que soa tão brega, tão wanna be, que só me dá vómitos. Mais ainda quando vem um briefing de um cliente, a pedir uma "coisa com mais requinte", é nessa altura que me apetece puxar do xaile nazareno, calçar umas chanatas e esfregar-lhes a cara numa cesta com restos de sardinha, para ver se perdem a mania dos "requintes".

16.6.09

Tenho problemas


Porque desde o início de Junho que vou todos os dias ao site do meu banco ver se os senhores do IRS já se lembraram de depositar o dinheiro na conta desta santa e correcta contribuidora. Tem dias, durante a semana que vou umas 6... vá 15 vezes ver a conta. É verdade tenho problemas. Financeiros.

[e comportamento obsessivo]

Do ciúme e essas coisas

Não tenho memória de quando comecei a ser ciumenta. Por isso, não posso dizer que "sempre fui assim". Mas lembro-me que sempre fui uma ciumenta dissimulada, daquelas que esconde, oculta e se contorce toda por dentro, mas não se desmancha. Talvez porque sempre fui mais racional do que emotiva, por não gostar de dar parte de fraca, nem que os outros soubessem o que estava a sentir. Para mim era uma espécie de jogo, o jogo do mais forte, e se querem que vos diga, saía-me sempre muito bem... digamos que já na altura tinha a minha "poker face" muito treinada, ou isso ou as aulas de teatro valeram mais do que pensava. E por baixo dessa capa vivi ciumes atrozes, angústias contidas, mas mantive sempre a pose. Era muito controlada e era preciso muita sabedoria e persistência para que alguém conseguisse saber algo mais profundo de mim, sem que eu o quisesse expôr.

Com os anos, vem o aperfeiçoamento da arte, espera-se, mas comigo não. De facto, de há uns dois, talvez três anos para cá, tenho vindo a perder gradualmente a minha inteligência emocional e virei uma ciumenta emotiva, daquelas que até já fez birrinhas e mini-cenas. E odeio isso, mais ainda quando esse ciúme não é correspondido. Pode ser uma forma "doentia" de mostrar o que sinto, se calhar é, mas espero dos outros um pouco do mesmo. Porque para mim é a minha forma de saber que os outros gostam de mim tanto como gosto deles, e que não vou ser substituída nos seus corações. E quando falo de ciúme, falo de ciúmes de vários géneros, dos amigos, da família, dos namorados. E eu sou uma afortunda, pois tenho estes géneros todos de ciúme. E não é fácil, porque muitas vezes as pessoas não entendem o porquê, ou acham que não há razão para tal. Mas como gosto muito de muito poucas pessoas, a ideia que essas pessoas possam fugir-me é mais forte que o meu domínio sobre o meu próprio ciúme. E desculpem lá, mas se querem que eu deixe de ter ciúmes vou ter de deixar de gostar de vocês.



15.6.09

Nem alface nem tripa


Para mim o começo do Verão tem certos rituais: começa com a Feira do livro, passa pelo Indie, ir ao Mundo Mix (só porque gosto de andar dentro do castelo) e atinge o seu auge an noite de Stº António.
Mas este ano não fui ao Mundo Mix no Castelo de S. Jorge (esse grande senhor da capital), nem fui à noite que mais adoro do ano todo (mais até do que o Natal e o meu aniversário) - o Santo António, como é óbvio. E este ano como ando entre Lisboa e Porto aos fins-de-semana, ganhei novos rituais de início de Verão, desta feita em terras tripeiras, mas apesar disso, também não fui a Serralves em Festa nem vou ao S.João. Ou seja, não ando nem a aproveitar bem Lisboa, nem bem o Porto. Vou ter de repensar a minha identidade.

Raios e coriscos! Raios e coriscos!

Que sou uma alface roxa.

[e um outro palavrão várias vezes entredentes]

Agarrei no tempo

das férias, e fui dar uma volta.

A viagem às capitais Românticas


Afinal, não se revelou assim tão romântica. Pelo menos para mim. Mas isso foi porque me esqueci de meter o romantismo dentro da mala de viagem, e confirmei isso quando regressei e o vi esquecido em cima da cama, juntamente com um par de meias e duas t-shirts. Mas adiante.


Gostei da viagem e gostei de Praga, não tanto de Budapeste, mas confesso que não adorei nenhuma das duas, nem foram as cidades mais bonitas que já vi. Honestamente, não sei se é das cidades ou de mim. Quer-me parecer que o meu comprimento de onda não esteve muito bem sintonizado durante toda a viagem. Fui e vim um pouco apática, mas paciência, são coisas que acontecem.

Praga antiga, do outro lado da ponte de Carlos, é linda, com ruelas e esplanadinhas e restaurantes e pequenas casas, e pontes, e esconderijos que levam a outros e desses a zonas amplas e dessas a outras surpresas. Essa parte ajudou, definitivamente, a que eu gostasse de Praga. Há algumas reminiscências, aqui e ali, de Santiago de Compostela, e é uma cidade estranha, no sentido em que se transforma radicalmente com o sol e com o céu carregado. Quero com isto dizer que fica bonita e com uma mística muito curiosa quando chove e o céu está cinzento, mas por outro também é bonita e dourada quadno o sol brilha. E esta dualidade foi o que mais gostei... olhar para o mesmo monumento e vê-lo com duas lentes diferentes.

Quanto às mulheres lindas de Praga, lamento mas não vi. A porporção é igual em Lisboa, em 100 há 4 deslumbrantes. Ou então andei nos sítios errados, ou então as raparigas efectivamente deslumbrantes estão todas a dormir de dia e a trabalhar nos cabarets e "afins" de noite. Ou não fosse Praga conhecidíssima, e um destino muito procurado, pelas Stag Parties (despedidas de solteiro) e também Hen Parties (despedidas de solteira), sendo que as primeiras dominam a cidade. Vi muitos grupos só de homens (cada oito, dez, doze tipos), todos identificados como pertendendo a uma despedida de solteiro - e os desgraçados dos noivos - mascarados em tristes figuras.

Os habitantes no geral e funcionários de serviços públicos são de uma antipatia e má-educação indiscritíveis. Não só levei com portas a fecharem-se na minha cara, cortinas de guichés a serem corridas à minha frente a meio de uma pergunta, a sermos totalmente ignorados quando queríamos comprar bilhetes para o espectáculo de marionetes, a desviarem-nos a cara a meio de uma explicação, a darem-nos informações parcas e erradas na estação de comboios e a quase me terem batido, porque pedi ketchup no cachorro, ao que me responderam com muitos maus modos e agressividade: "couldn't you have said that in the beginning?!?!???????". Também deu para perceber que o inglês não é a segunda língua deles, e que muitas vezes não estavam a perceber nada do que estávamos a dizer, pelo que nos respondiam com evasões e caras de lado, mas no caso da banca de cachorros, a senhora, pelo menos para refilar, dominava bem a língua de sua majestade.

Quanto a Budapeste, o primeiro contacto não foi brilhante, uma vez que chegámos de comboio e a estação (bonita e parecida com Santa Apolónia) está imunda, e à saída desta, só obras obras e obras. O cenário piorou quando chegámos ao Hostal... indiscritível o cheiro e o aspecto do hall e das escadas do prédio que davam acesso a um segundo andar de habitações. Foi um susto aquela chegada.

Sobre a cidade, não diria que Budapeste foi uma desilusão, mas não lhe senti alma. Se o lado de Buda é mais histórico e monumental,o lado de Peste é mais cosmopolita, mas uma pessoa não se sente nem numa grande cidade desenvolvida nem numa cidade com grande carga monumental e de beleza histórica, então a sensação com que se fica é um pouco "está quase lá" mas falta-lhe qualquer coisa.

Quanto às noites de rock'n'Roll não descobrimos nada, nem sítio nenhum nocturno para poder sequer perceber isso (embora continue na esperança que seja verdade e que nos tenha faltado a nós qualquer coisa). Vimos sim, na tentativa de passeio nocturno pelas margens do Danúbio, perto da zona mais "cara" de esplanadas e restaurantes, umas quantas meninas prostipêgas. Isso vimos.

Em Budapeste o ponto alto foi definitivamente a ida às termas. Foi fabuloso. O sítio envolvente é lindo, as termas são o bendito paraíso (de acesso a todo o pé de chinelo, no entanto) e é a verdadeira sopa de países, tendo nós optado pelas Termas de
Szecheny, com uma frequência mais jovem (disseram-nos), onde estavam a partilhar as mesmas águas escaldantes, americanos, canadianos, australianos, portugueses, espanhóis, italianos, franceses, árabes, chineses, russos, checkos, húngaros... e sei lá mais eu.

Aqui ficam algumas fotografias , mais artísticas, por assim dizer:






















































































E foi isto.

Um pé em Praga





















Na entrada da parte "antiga" de Praga, do outro lado da ponte.

Dois a caminho















A bordo do comboio nocturno Amicus.

E um em Budapeste




















A banhos nas
termas de Szecheny.

[sim, eu sei que a imagem tem dois pés, mas era suposto só ter um. Foi falha da produção e da direcção de fotografia]

11.6.09

Encomenda

Ja mandei vir uns pes novos da amazon.com mas como dizem que a entrega em Budapeste demora mais 3 dias do que o previsto, julgo estar em serios problemas, pois terei de arranjar forma de me deslocar, durante mais 2 dias, desprovida de membros inferiores capazes.

7.6.09

Directamente de Prague


A escrever de um computador cujas funcoes (nao consigo escrever bem esta palavra) estao todas em cheko. Tarefa dificil esta por si so. Em breve, novidades desta cidade e da que se segue.

Volto para vos dizer se de facto as mulheres de Praga sao assim tao bonitas, e se as noites de Budapeste sao mesmo de RocknRoll.

Tckau

4.6.09

Aos que pensam que sou uma pessoa distraída:


... fiquem sabendo que sois piores!! Então ninguém reparou que o cartaz que eu aqui coloquei é de 2008?! Isso mesmo, do ano passado. Agora podia dizer que fiz de propósito para ver se estavam atentos, mas a verdade é que eu sou mesmo despassarada...


Agora sim, aqui o cartaz deste ano:








Só podem estar a gozar comigo



























Ele é Manel Cruz com o seu projecto fabuloso e que eu amo "foge foge bandido", que estive para ir de propósito a Stª Maria da Feira ver, não fosse ter essgotado. Ele é The Hives, Gossip, Róisijn Murphy, Hercules And Love affair, Likke Li... e o diabo a sete, logo agora que eu vou ali.



[catano]

3.6.09

As pessoas

Magoam-me, magoam-me, voltam a magoar-me e magoam-me outra vez. E eu, que sou considerada a bruta e demasiado frontal, acabo por ser a mais magoada, com tanto medo que tenho de poder magoar alguém. E toda a gente se está positivamente cagando, para o facto da pessoa que atingem, e que acham que é um muro de ferro, sair ferida ou não, porque encaixaram que eu sou forte e um bom saco de boxe.

[e estas pessoas são as minhas amigas. espectacular]

1.6.09

Brutal



[para saberem quem fez têm mesmo de ver até ao fim. Estão lá os créditos todos]

As mulheres que se contentam estão contentes?

Este fim-de-semana estive com várias amigas e falei com outras tantas por telemóvel, e não pude deixar de acabar o meu domingo a pensar em tudo o que observei e ouvi. Não sei se é do Verão, se são o raio dos planetas, mas andam aí algumas cabeças viradas do avesso, ou para o lado errado, ou para o lado de dentro, que é como quem diz, a fazer asneira e mal à cabeça de outros. Estive a observar e a escutar as queixas e desabafos de amigas juntas, casadas, enamoradas e decepcionadas, e digo observar, porque mais do que o que elas dizem é o que não dizem e nós vemos. Uma juntou-se há pouco tempo, após um namoro também curto (tudo junto ainda nem fez 1 ano) e para além dos efeitos visíveis ganhos da vida mais sedentária (mais 7 quilos), perdeu muita da genica e alegria que lhe conhecia. Está bonita, até ganhou um tamanho de soutien e tudo... mas, perdeu-se ali uma efusividade que lhe era reconhecida. Outra das mulheres está numa relação há cerca de 2 anos e também se deixou engordar (uns 8 quilos talvez), perdendo aos poucos os traços e as características que a definiam, numa relação com alguém que eu acho que não a merece, que há um ano atrás acabou com ela assim sem mais nem menos numa conversa de café, mas que depois reconsiderou e recomeçou, mas a mim deixou-me sempre aquela dúvida da intensidade dos sentimentos dele para com ela. A outra, casada há quase 1 ano, autêntica dona de casa, a limpar a porcaria que os amigos do namorado faziam e a aturar as fitas e bebedeiras de um grupo de trintões sem objectivos na vida, mas cheios de papel, resignada, porque não vai poder mudar nada, encostada ao balcão da cozinha a encolher os ombros e a dizer que era assim e que tinha de aceitar. Para acabar, no domingo recebo um telefonema de uma amiga que é uma fortaleza de mulher, desfeita em lágrimas, porque a aventesma que ela calhou a apaixonar-se, já lá vão 2 anos, e a quem ela deu a chave da casa dela - por iniciativa dela, sim, mas sem nunca ter cobrado nada - tem um ataque de esquizofrenia (só pode) e diz-lhe que é só um amigo e que vê, sai e fala com quem quiser.
Posto isto, chego hoje de manhã ao meu computador com este título na cabeça a martelar-me desde ontem, preparada para escrever este post e antes disso, num périplo rápido pela blogosesfera, leio isto no blog da Pipoca Mais Doce, e começo a achar que as luas e os planetas decidiram todos virar e entrar em ciclos retrógrados e o que mais haja para complicar, e que há, afinal, tantas, mas tantas, tantas outras histórias de mulheres que se contentam, que se conformam, que se acomondam com menos, porque se deixam levar pelo coração e põem a razão de lado tantas vezes, que um dia o coração não aguenta de tanto trabalhar por dois, acaba por morrer e deixa no mundo mais um casco de mulher.


[porque ainda há demasiadas mulheres que se contentam, que se ficam e que fazem delas e dos homens que lhes vão passando pelas mãos, pessoas menos exigentes e menos responsáveis pelos seus actos e o efitos destes nos outros]