12.12.10

Custa-me





 
Custa-me. Cada esquina de rua que vejo ocupada. Custa-me tanta comoção aqui contida. Custa-me cada viela a escorrer. Sem lágrimas de dor e de sangue. Custa-me ver. Custa-me não fazer nada. Custa-me cada vez que me estendem a mão. Custa-me ver a indiferença alheia, de mãos nos bolsos, camisola Burberys, a dois passos sem conseguir estender um tostão na outra direcção. Custa-me o crescente desamparo que parece crescer na medida que crescem as esquinas habitadas. Cada vez vejo mais  pessoas a passar cheias de desapego, de desemoção, de deixa-me em paz. Custa-me os prefixos que arrastamos pelos outros. Não fico aqui a ver isto. Não. Custa-me. E ter esta comoção faz de mim mais um sentado, num beco escuro, a mirar a desilusão.

Fade away
Blotto daylight
Latency

Holding on
Got potential
Wait and see

Irritation
Expectation

Bridge to break
Still time to make it
Rile me up
And you make me wait
Bridge to break
Still time to make,
Got time to make it

Cold love,
You loosen my alignments,
Oh I
Lie when I say I won’t go down

Can’t get enough
Of your commotion
Oh I
Measure my length along the ground
The ground
The ground
The ground

Cool, quiet provocateur
Killing time,
Stirring it up

Hooligan
Quite inciting
Skin you’re in

But you
But you
But you
Can’t nick the nick
Can’t nick the nick

You rile me up
And you make me wait
Rile me up
And you make me wait
Wait, wait, wait, wait.
Got time to make it

Cold love,
You loosen my alignments,
Oh I
Lie when I say I won’t go down

Can’t get
Enough of your commotion
Oh I
Measure my length along the ground
The ground
The ground.

She wants it strange in love
She goes, uptight on her head
And comes down hard again
She goes, uptight on her head
And comes down hard again
Hard again.
She wants it strange in love
She goes, uptight on her head
And comes down hard again
She goes, uptight on her head
And comes down hard again
Hard again,

Cold love,
You loosen my alignments,
Oh I
Lie when I say I won’t go down

Can’t get enough
Of your commotion
Oh I
Measure my length along the ground
The ground
The ground
The ground

10.12.10

8.12.10

Cela 211 é do caraças!!



Filme fabuloso! Um pouco duro, mas muito muito bom!
Grande argumento, grandes actores.

7.12.10

Eu não sou muito dada a listas de Natal, nem a pedir coisas...

... mas depois de trabalhar 27 horas seguidas, ter tido uma apresentação, que o cliente elogiou diversas vezes, de um mega projecto importantíssimo para a empresa, na qual estou há apenas 2 meses e sem receber ordenado, isto tudo com febre e dores tremendas de garganta, acho que mereço toda a Vila Rodeo e a 5th Avenue!!




!

6.12.10

Vamos lá a ver se conseguimos ser 100 antes do fim-do-ano, está bem?

[se lerem isto com a cadência certa, vão perceber que rima. Sou uma pessoa muito dada à estética fonética, que fazer...]

Porque nem tudo se pode dizer no facebook II:


Se eu mandasse alguma coisa, sabem como é que eu resolvia a crise? Aumentava os ordenados das mulheres do país todo. E porquê? Mulheres com mais dinheiro, mais consumo, logo mais felicidade e mais circulação de moeda, menos zangas, menos divórcios, mais romantismo, mais consumo, menos zangas, mais felicidade, mais romantismo, logo mais crianças... Conclusão: mais progressão para o país.

3.12.10

Porque nem tudo se pode dizer no facebook:

"Podes tirar a pessoa da aldeia, mas não tiras a aldeia da pessoa."

"Incomodam-me os fantasmas do facebook, e são mais que muitos."