28.2.11
25.2.11
21.2.11
Post 900
A minha vida é
metade reticências,
metade ponto final.
É a mania de ser
quando não sou
de querer estar onde não estou.
É um não sei para onde vou,
ou se ainda há sítio para ir.
É continuar na viagem sem saber que acabou.
É aqui.
A chegada ainda não me chegou.
A chegada ainda não me chegou.
Então sou ponto de exlamação
de uma ponte sem rio.
Sou uma dúvida,
que se alastra a um não.
Sou ponto de interrogação.
Sou ponto de interrogação.
Sou um sinal de pontuação,
mas não sou parêntises.
Sou sem tradução.
Sou sem tradução.
20.2.11
Nunca pensei dizer isto...
Mas, este é um exemplo de filme que não vejo no cinema, nem em Dvd, nem na net. É aquele tipo de filme que vejo num domingo chuvoso à tarde em casa, meio a dormir, meio acordada. Chamem-me preconceituosa que eu enfio o gorro. Este trailer também não é o mais exemplificativo, pois está muito happy-happy. Não é que o filme seja pesado, porque não é, mas consegue de forma ligeira passar uma série de mensagens e situações que as mulheres vivem. Só por isso vale a pena. Uma hora e meia que faz parecer tudo mais leve.
19.2.11
16.2.11
What is Change?
Change is something that presses us out of our comfort zone. It is destiny-filtered, heart grown, faith built. Change is inequitable; not a respecter of persons. Change is for the better or for the worst, depending on where you view it. Change has an adjustment period which varies on the individual. It is uncomfortable, for changing from one state to the next upsets our control over outcomes. Change has a ripping effect on those who won’t let go. Flex is the key. Even a roller coaster ride can be fun if you know when to lean and create new balance within the change. Change is needed when all the props and practices of the past no longer work. Change is not comforted by the statement ‘just hang in there’ but with the statement ‘you can make it’. We don’t grow in retreat, but through endurance. Change isn’t fixed by crying, worrying, or mental treadmilling. Change is won by victors not victims; and that choice is ours.
Change is awkward -- at first. Change is a muscle that develops to abundantly enjoy the dynamics of the life set before us. Change calls own strength beyond anyone of us. Change pushes you to do your personal best. Change draws out those poised for a new way. Change isn’t for chickens. Change does have casualties of those defeated. Change will cause us to churn or to learn. Change changes the speed of time. Time is so slow for the reluctant, and yet it is a whirlwind for those who embrace it. Change is more fun to do than to be done to. Change seeks a better place at the end and is complete when you realize you are different.
Change is measured by its impact on all who are connected to it. Change is charged when you are dissatisfied with where you are. Change doesn’t look for a resting-place; just the next launching point. Change is only a waste to those who don’t learn from it. Change happens in the heart before it is proclaimed by our works. Change chaps those moving slower than the change itself. If you can change before you have to change, there will be less pain. Change can flow or jerk, depending on our resistance to it. Change uses the power invested in the unseen to reinvent what is seen. Change is like driving in a fog – you can’t see very far, but you can make the whole trip that way.
Change is here to stay.
15.2.11
Percebemos que a nossa vida já não é a mesma, ou que a idade avança à larga quando:
- Não fazemos a mínima ideia, nem nunca ouvimos falar, de Elbow ou El Pincho.
- Não pomos os pés no Lux há mais de dois anos.
- Não vamos a um concerto há mais de 5 meses e não fazemos ideia de quem vem aí tocar.
- O melhor programa para sexta à noite é ir para casa tomar um banho quente e esticar no sofá.
- Acordamos às 9h30 de um domingo e vamos ao supermercado.
- Sabemos os nomes dos novos concorrentes do The Biggest Loser, mas não sabemos quem está nomeado para os Grammys.
- O melhor programa é ir jantar a casa de amigos e não querer sair de lá para dançar em lugar nenhum.
- Bebemos duas cervejas, ou dois copos de vinho e caimos de sono.
- Colocamos alarme no telemóvel, escrevemos na agenda, e ainda em post-its os compromissos da semana.
10.2.11
One day
One day you’ll know
That families aren’t perfect,
That your mom had failed,
that your dad had sadness,
and that the man of your life
isn’t the man of your dreams, after all.
One day you’ll realize that it might
be too late to have kids
and that you might die alone.
One day you may realize
that you didn’t had a career,
neither the job you wished for.
And one day you’ll wish
that all you have left to do is waiting to die,
until one day someone,
or something surprises you.
WOW!
3.2.11
Às vezes é preciso vermos nos outros os nossos próprios comportamentos,
para percebermos o quão ridículos somos.
[numa semana, duas idosas fizeram-me olhar para elas como se fosse eu própria,
daqui a uns anos, pelo discurso, não pela imagem.
E não gostei do que pensei quando ouvi o que diziam.
Não gostei de me ouvir.]
1.2.11
Finitude
Ando com a sensação de finitude. Não é clara a sensação de ir morrer já, mas parece-me que ganhei a percepção de que isso pode acontecer a qualquer momento, mesmo. Talvez por isso esteja desregrada nos meus excessos, de toda a espécie. Basicamente, sinto que não tenho nada a perder. Vivo sem pensar nas consequências, no amanhã, no que os outros possam pensar. E é muito libertador isto. O problema é estar rodeada de pessoas que não viram a sua finitude, e a consciência as obriga a seguir as normas, a serem contidas, a pensarem no depois. Fui assim muito tempo. Mas agora, e hoje particularmente, tenho a sensação de que nada importa mesmo. Que não podemos planear a vida e controlar coisa nenhuma. A começar por nós próprios, ou ninguém teria cancro e ninguém teria doenças raras. Por isso, não quero nem saber, estou no ponto que antecede a finitude. Para mim vale tudo, porque tudo não vale nada.
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