29.6.11
19.6.11
Do optimismo:
Eu não estou numa maré de azar.
Eu estou numa fase em que confluem em mim uma série de
episódios caricatos mas com pouca piada.
14.6.11
13.6.11
Como re-enlouquecer em três passos:
Primeiro, submeterem-se ao silêncio e afastamento do namorado.
Segundo, apanhar varicela (em vésperas de santo antónio) e reclusão em casa.
Terceiro, para compôr as coisas, voltar a perder o emprego (meio-emprego).
Como resolver estes problemas, com três soluções melodramáticas:
Emigrar para um país muito longínquo e sem meios de comunicação e nunca mais voltar.
Bater com a cabeça na parede, com força, e ficar à espera de se esvair em sangue.
Cortar os pulsos, só porque é masi rápido e cinematrográfico.
Bater com a cabeça na parede, com força, e ficar à espera de se esvair em sangue.
Cortar os pulsos, só porque é masi rápido e cinematrográfico.
12.6.11
2.6.11
1.6.11
22.5.11
11.5.11
Isto é o que me apetece escrever no facebook de há um ano para cá.
Estou farta de gente a queixar-se dos seus empregos, estáveis, e com ordenados de quatro dígitos a quem não tem um emprego, nem estável nem instável, muito menos bem pago, há já um ano e meio. Um bocadinho de bom senso, sim?!
10.5.11
E hoje começa.
Após muita hesitação, falta de convicção e adiamentos hoje finalmente comecei a dieta. Para já o objectivo são 5kg. Atingido esse objectivo, logo sonharemos com outro número. Porquê dia 8 de Maio? Porque falhei a primeira semana de Maio, e porque dia 8 é tão bom como outro dia qualquer. Não vou fazer nenhuma daquelas dietas drásticas malucas, nem tomar nenhuns aditivos, pois só valeria a pena se estivesse a fazer desporto regular (eu sei... eu sei...). Vou só pensar duas (ou oito) vezes antes de comer e de escolher o que como.
So help me god!
O fato-de-banho infelizmente já está esgotado na La Redoute,
mas o tamanho da modelo aidna não, e eu, apesar de nunca chegar
às medidas apresentadas, vou tentar uma aproximação.
9.5.11
Já ia passando um mês
E eu sem escrever nada aqui. Mesmo assim, dia 6 de Maio houve 296 visualizações de páginas e no dia 7 de Maio, houve 260 visualizações. Espectacular.
Mas tudo isto tem uma explicação muito simples: a minha asusência deve-se ao facto de nas horas de meio-trabalho que tenho, passar o tempo a gerir o site e a conta de facebook (também desapareci de lá).
Sobre as visualizações inesperadas, só posso achar que tem a ver com o título do último post, que atrai aqui gente ao engano.
11.4.11
O que ainda não se disse sobre a crise...
É que este pode ser um momento de mudança da sociedade. Um momento em que as pessoas possam perceber para que serve realmente o dinheiro, que afinal podemos abdicar de uma série de luxos que julgavam indispensáveis, que a incerteza que os tempos nos trazem, podem também trazer uma nova percepção da nossa vida, dos nossos hábitos, rotinas e do que está institucionalizado. No fundo, uma oportunidade de nos reinventarmos como seres humanos, de olharmos para dentro, de valorizarmos mais a conduta e o espírito, do que a matéria. Gostaria de pensar que estamos a abandonar os tempos do materialismo, para passarmos a uma nova era, mais espiritual. Já lá estivemos, há muitas centenas de anos atrás, milhares até. Resta saber se daremos a volta, e conseguiremos lá voltar.
6.4.11
Disse a A. e disse muito bem:
"(...) Também há quem diga que há momentos em que é preciso dar dois passos atrás para se conseguir depois dar cinco para a frente. E eu digo que até para recuar é preciso sorte. É preciso a sorte de andar de costas e tropeçar em algum lado."
Diz aqui
Spooky
31.3.11
Porque aqui posso tudo:
FOOOOOOODAAAA-SEEEE!!!
[dizem os psicólogos que dizer palavrões,
excepcionalmemte, faz bem à alma e liberta a raiva que há em nós.]
25.3.11
Se queres ser feliz, nunca te compares a ninguém,
nunca penses que não és capaz,
e nunca desistas se acreditas mesmo,
mesmo que sejas o único a acreditar.
Se queres ser feliz faz,
mesmo que seja igual ao que outros já fizeram.
mesmo que seja igual ao que outros já fizeram.
Faz, se o processo te deixar feliz.
[parecem frases clichés, é verdade, mas são conclusões a que eu cheguei.
Ou seja, percebi-as verdadeira e interiormente.
Independentemente de ter passado anos da minha vida a ouvir pessoas
a dizê-las ou a escrevê-las por outras palavras. Estas conclusões, agora, são minhas.]
24.3.11
23.3.11
22.3.11
18.3.11
poema sem nome
Agrafei-me ao céu
para que não te falte
a alma em rotundas vazias.
Que não te falte o pé
no caminho pedrado dos dias.
Que não te chovam lágrimas,
na pequena nódoa da tristeza.
Bocados estilhaçados
de quem não foi à guerra
e tem mãos de tremor.
Não te deixes morrer,
meu amor.
Que eu agrafei-me ao céu
por ti.
por ti.
17.3.11
?
Descobri hoje na sessão com o psicólogo, que desilusão não significa desamor. Ou seja, um sentimento não tem de incluir o outro obrigatoriamente. E para mim estavam sempre interligados. Mas não.
Ora, posto isto, e considerando que é verdade, a questão que se coloca é, será que eu ainda gosto do que faço? Será que eu afinal ainda gosto da minha profissão, mas estou tão tão tão desiludida, que comecei a acreditar que a desamava?
Pois. Não sei.
Have to think about it.
Have to think about it.
16.3.11
Baralhar
Era uma pessoa complicada que gostava de coisas simples. Gostava de leite frio. Café sem açúcar. Maçãs, Laranjas e Bananas. Só. Iogurtes naturais. Meses com 30 dias. Nem um a mais. Dias regidos por horas, regidas por minutos fluidos. Gostava de textos escritos a arial corpo 12. De gelados de nata sem mais nada. De telefonar e não ouvir ninguém do lado de lá. Escrever a preto, desenhar a lápis. Palavras pequenas e simples. Traços direitos e conclusivos.
Não rasgava o papel que deitava fora. Dobrava-o em quatro e punha-o no lixo.
Apanhava folhas e guardava-as. Das árvores e dos cafés. Secava-as e lia-lhes os veios, as linhas da idade. Guardava-as e sentia-as. Dobrava-as em quatro e punha-as no lixo. Parava no caminho para as recolher. Sempre o mesmo. Da casa à esplanada, onde se sentava. No lugar que lhe estava guardado. Gostava de pessoas simples, que falavam sem gritar, sem gesticular. Que falavam devagar e acompanhavam a língua com o olhar.
Torrada com manteiga. Copo de leite frio. Café sem açúcar. Aguardava. Obrigada.
Na cadeira, na esplanada, no jardim, na rua, perto de casa, arrumava a simplicidade a cada passo, em cada gesto. Entre um e outro, o seu mundo complicou-se. Baralhou o gesto e escreveu a lápis, desenhou a caneta preta, deitou o café no copo de leite frio, rasgou as folhas erradas do caderno e soltou as folhas que tinha a secar. Baralhou o gesto quando ouviu aquela mulher com as mãos a gritar, e os olhos a dizer muito mais do que falar.
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