3.7.08

Há coisas que só eu é que devo pensar


Mas a verdade é que são coisas que me vêm à cabeça e eu não posso deixar de as dizer. Ontem vinha a pensar que a forma como as pessoas ligam (por telemóvel) para os outros e a forma como estacionam, pode dizer muito sobre elas. Passo a explicar: após uma hora de almoço telefonicamente concorrida, fui ver de quem eram as chamadas, mas quase não precisva de o fazer. Só pela maneira como cada um telefona, eu sei quem é. E atenção que eu tenho um toque igual para todas as chamadas.


E isso fez-me pensar como era eu quando telefonava para alguém e o que isso dizia de mim. Eu sou daquelas pessoas que pego no telefone deixo tocar até alguém atender, ou até chegar à caixa postal. E não insisto logo. Deixo passar uma boa meia-hora ou mesmo mais para repetir o telefonema. Analisei isto e concluí que sou uma pessoa que leva as coisas até ao fim, mas se não o consigo fazer quando quero, retomo até conseguir. Isso é de facto uma grande característica minha.

Em relação ao estacionar, e esta questão só se levantou agora, pelo facto do prédio onde eu trabalho ter sofrido um incremento de mais 100 pessoas e os seus respectivos automóveis. A rua antigamente calma e com lugares à escolha ficou o caos. Ora bem, esta situação obrigou-me a mudar de estratégia e foi então que percebi que passo pelos carros que estão estacionados já no início da rua (o que indica que não há lugares mais perto da porta) mas continuo a andar. E tento encontrar um "buraco" onde caiba o meu Corsa. E a verdade é que 95% das vezes consigo. Isto também quer dizer muito de mim, acho eu. E a minha análise tem a ver com o facto de ser uma lutadora e não me contentar com a primeira coisa que encontro. Eu vou mais à frente, espreitar, cutucar e fazer figas para que algo melhor esteja à minha espera.

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