27.11.09

“When a man is tired of London, he is tired of life; for there is in London all that life can afford”


[Samuel Johnson. English Poet, Critic and Writer.1709-1784]

Vou e volto em breve.

25.11.09


Estou aqui,
a ver-me fora de mim
numa experiência
extra corporal,
extra sensorial.
Esse eu
que vejo hoje,
é o meu eu futuro
ou será?

Não consolidado.

23.11.09

Shot de felicidade imediata

É o que esta música me dá.

Absolutas

Enquanto procura as suas certezas,
aprecia as dos outros.

20.11.09

Saddest Song


On my first day back,
first day back in town
, first day...
my first day back in town

The clouds up above
they were humming our song

humming... humming our song.

My biggest fear is if I let you go
You'll come and get me in my sleep
My biggest fear is if I let you go
You'll come and get me in my sleep
Come and get me...


I set my course sailed away from shore
Steady steady as she goes
I crash in the night
two worlds collide

But when two worlds collide no one survives no one survives and
the reddest of reds the bluest of blues
The saddest of songs I'll sing for you and
my biggest fear is if I let you go
you'll come and get me in my sleep
My biggest fear is if I let you go
you'll come and get me in my sleep...

Come and get me...
come and get me in my sleep

Come and get me...
come and get me in my sleep.


[Morphine - The saddest song]

19.11.09

WHOOOOHOOOOO

LIVE DECEMBER 19th

ZOOT WOMAN at Bandung, Indonesia


[vou e já não volto]



18.11.09

Como fazer aquilo que sinto,
se aquilo que sinto é nada?

Faço nada, ou nada faço?

Free Fallin'


[Erlend Øye + Praça Vermelha + dedicado pelo An7ónio = just have to love it.]

17.11.09

The Compass


On the four corners of the bed
the body becomes a compass
describing the direction
of passion. Months of desire
arrive at this destination,
rocking on a single almost silent
wave we are sheltered
by darkness. The body
is a compass needle;
you turned me from east to west
awoke a sleeping giant that moves
between your mouth and breasts and legs;
the room illuminated by static electricity
thrown off by our bodies.
How many decades did I sleep
waiting only for you; I lust after you
in all the directions of space.
Meeting at the airport
your foot touching my leg
beneath the restaurant table,
we secretly entered an empty banquet
hall where the caterers chattered and
poured drinks behind a wall partition
then quickly leaving
we found a deserted hallway
of open office doors
where we embraced.
All the others in my life
fell away, I was ready
to abandon my old life for you,
for the touch of your hand
and mouth, the apple red and delicious
cut in half that I eat.
Tied to the four corners of love
as to a bed which becomes a compass,
I find you on your stomach,
on your back, in the morning
lying pressed against me.
It is not possible to return
to sleep now, it is not possible
to forsake your touch and love,
black lace, fingers, wetness,
your mouth, words. The compass
needle turns finding north switched
to east and west to south, night
becomes morning; nothing remains
as it was. You pointed my life
in a new direction, towards a corner
of the old only dreamt of before.
Outside the sun is red
descending behind a row of trees,
shadows fade into the other
unexplored regions of night.

(from The Compass, Empyreal Press, Montreal, 1993)
Copyright © Stephen Morrissey 2002

16.11.09

[...]









[remembering of myself in 1993]

13.11.09

Dr. Champalimaud:




















[Como fazemos? Vou comprar eu, ou tenho de lhe dizer o meu tamanho?]

Jimmy Choo para H&M.

12.11.09

Urge...

For a glass of red wine
For the blanket
For the beach at night
Urge...
for the cold drops in the window
while I get hotter
at the fireplace
Urge...
for the sleep
in the attic
for the letter
for the write
Urge...
for the words
who live in your head
to be written all over
my body.
(...)
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas

(...)
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
(...)




[Mário Cesariny - Welcome to Elsinore]

R.I.P

Temos, todos que vivemos,
uma vida que é vivida
e outra vida que é pensada,
e a única vida que temos
é essa que é dividida
entre a verdadeira e a errada.

Fernando Pessoa


[In your memory 1977-2009]

10.11.09

De tanto bater, o meu coração parou.

[hoje lembrei-me. ilustra-me]


No limbo

Estamos todos,
mesmo os que não sabemos.
Porque da direita
para a esquerda vai um sopro
e tombamos
entre quatro paredes
crescentes
como um sôfrego
que se entretém
a ver as dores reincidentes.
Pelo limbo andamos,
tombamos.
Não escolhemos.
Às vezes tem de ser.
O universo empurra-nos
e nós em queda-livre
planamos.
Aterra.
Na terra.
Um dia,
saímos do limbo
e não aterramos,
porque no ar,
a pairar
é para onde
afinal
vamos.
Acabamos.
























© [All around by CBJJBC]

8.11.09

Solutions

I just need to stop my head and turn off my heart

6.11.09

Trambolhões


Quando não há mais nada para cair caem os anjos. No meu colo. Fico sem fôlego. São tantos os meninos de caracóis loiros. E eu só tenho um colo. Quando caem anjos, caem sempre dois ou três e eu só tenho dez dedos para os segurar. Não tentes perceber, porque não é para entender. Este texto não é para ti. É para um anjo.

















Fotografia de
Lina Scheynius.

Vou ali casar com o Erlend Øye e já volto.

4.11.09

Sending out an S.O.S



[Kings of Conveninece - Hoje - Coliseu de Lisboa]

Nostalgia de um dia

I'm not so happy as I wished.
Instead, I'm missing the sad.

3.11.09

Eu.
Eu sou
cheia
de dúvidas.

1.11.09

Adeus lobo














Imagem retirada daqui.


Há alguns anos tive o prazer de o conhecer.
Porque os lobos não morrem, enquanto o seu uivo pairar no ar. Adeus António Sérgio.


Amanhã é o dia

Que muda o resto dos dias.