mesmo os que não sabemos.
Porque da direita
para a esquerda vai um sopro
e tombamos
entre quatro paredes
crescentes
como um sôfrego
que se entretém
a ver as dores reincidentes.
Pelo limbo andamos,
tombamos.
Não escolhemos.
Às vezes tem de ser.
O universo empurra-nos
e nós em queda-livre
planamos.
Aterra.
Na terra.
Um dia,
saímos do limbo
e não aterramos,
porque no ar,
a pairar
é para onde
afinal
vamos.
Acabamos.
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1 comentário:
Boas palavras, que embora simples, dizem muito a quem as lê com os sentidos bem abertos =)
Dê um saltinho neste blogue, se quiser e comente algo =)
Poesia também é lá uma das coisas presentes:
www.verticeredondo.wordpress.com
Continue a boa criatividade
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