12.4.10

Um fim-de-semana


Um fim-de-semana é cheio quando é feito de espontaniedade. De repentes. De malas feitas a correr e de confusões. De acelerador e de jantar um sabor conhecido num sítio antigo. Um fim-de-semana é cheio quando nos surpreende com calor, demais, mais do que se espera, mais do que se quer. Quando nos leva a comprar peixe fresco pela manhã e a ver o mar chão verde água à transparência. É feito de almoço de polvo e de improvisos e de pés descalços na areia, na água primeiro fria e depois morna, é feita de pés descalços a subir pisos. É feito de passeios e velharias, mesas com segredos e de um sotão antigo que não está para venda, mas que a história dele desvenda. É feito de baloiços e de mangueiradas nos pés. De relva e de moleza morabeza. Um fim-de-semana em cheio é feito de arroz de tomate e bife de atum. É feito de muralhas, sem pedras, nem castelo. E é feito do colo e do
fogo de uma princesa.

2 comentários:

Rita disse...

Já vistes como espontaneidade pode rimar com felicidade? :)

Ori disse...

se assim foi , foi muito bom então:) Fins de semana assim são do melhor. bjinhoos:)