Houve um tempo
em que a monotonia
era o meu único tormento.
Houve um tempo
em que o tempo
passava numa sintonia
lenta como um
sofrido lamento.
Houve um tempo
em que tudo parecia
que sim,
para depois virem uma série de
talvez.
Ai...
que nem sabem
o que o talvez me fez.
Houve um tempo
em que sim,
que não,
que sim,
que não.
Um tempo de decisão
que levou com um
não para um lado.
Houve um tempo
de indefinição
em que o meu maior lamento
foi não ter escrito mais
sob aquelas lágrimas
de tortura e comoção.
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