"(...) Depois é esta treta do orçamento de estado. Ora vamos lá a ver, eu, burra que nem um calhau com olhos, entendo menos do que zero de macro economia. Não sei, nem quero saber, como é que se governa um país. Agora não aceito a culpa que me querem emprestar. Ah e tal temos todos que fazer um sacrifício porque há meia dúzia de anormais que esgotaram a receita. Vamos lá viver todos um bocado pior porque estes gajos têm às costas um milhão e cem mil derrapagens orçamentais mais uma má gestão de trinta anos de governação centrista. Ai que agora vou eu pagar o caracinhas dos submarinos que serviram para enriquecer não sei quem que vai continuar em liberdade. Ora ide todos à merda. A culpa não é minha. Não quero pagar. Recuso esse ónus. Tenho outros no currículo e na consciência mas desse juro que sou inocente. Quero pagar sim mas se os culpados forem presos. É esta a minha condição.
Posto isto, resta-me ir ali ao lado bater com a cabeça na parede."
[texto da autoria de Paracuca]