A minha vida é
       metade reticências,
 metade ponto final.
É a mania de ser
            quando não sou
de querer estar onde não estou.
É um não sei para onde vou,
       ou se ainda há sítio para ir.
É continuar na viagem sem saber que acabou.
É aqui.
A chegada ainda não me chegou.
A chegada ainda não me chegou.
Então sou ponto de exlamação
     de uma ponte sem rio.
Sou uma dúvida,
       que se alastra a um não.
Sou ponto de interrogação.
Sou ponto de interrogação.
Sou um sinal de pontuação,
      mas não sou parêntises.
Sou sem tradução.
Sou sem tradução.
 
 
 
1 comentário:
gosto muito I.
Enviar um comentário