Estamos sós.
A letra grita alto
lá atrás.
E tem tudo a ver com aquilo
a que chamamos
nós.
Eu danço, danço.
Solto o corpo e solto a mente.
Mais um golo, mais um pouco
e por mais um fio solto,
solto a alma presente.
Ficamos enebriados.
Parados. Um com o outro.
Eu penso que és tu.
Que é aquilo.
Mas sei lá eu se não é.
Uma ilusão.
Uma dor em projecção
Tento parar tudo.
Segurar o chão em cima
e o tecto no chão.
Mas o tremor já começou.
Já não giro pela música.
Já não danço.
Já não mexo o corpo,
nem me entrelaço.
Já não respiro,
já não tenho espaço.
Eu penso que és tu.
Que é aquilo.
Mas sei lá eu se não é.
Uma ilusão.
Uma dor em projecção.
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