30.6.08
Porque um dia não são dias. No outro dia não quis.
Decidi passar o dia por cima.
Mas porque é que tenho de passar por ele? Não me apetecia.
E depois esqueço-me mesmo das coisas, por isso, se ficar sossegada a dormir a probabilidade é menor. E sonho mais. E dos sonhos vêm ideias. E das ideias vêm textos, por isso, bem analisadas as coisas, eu no fundo do meu sono estava a trabalhar.
27.6.08
26.6.08
25.6.08
Que saudades!!!!
Ando há duas semanas a cantarolar esta música dos saudosos desenhos animados "Era uma vez... o Espaço."
Lá em cima há planícies sem fim
Há estrelas que parecem correr
Há o Sol e o dia a nascer
E nós aqui sem parar numa Terra a girar
Lá em cima há um céu de cetim
Há cometas, há planetas sem fim
Galileu teve um sonho assim
Há uma nave no espaço a subir passo a passo
Lá em cima pode ser o futuro
Alegria, vamos saltar o Mundo
E a rir, unidos num abraço
Vamos contar uma história
Era uma vez o Espaço
lálálálálálá
lálálálálálá
Lá em cima já não há sentinelas
Sinfonia toda feita em estrelas
Uma casa sem portas nem janelas é estender um braço e tu estás no Espaço!
18.6.08
"Sentimos tanto mais a falta dos outros, quanto mais precisamos de nós próprios, ou seja, de nos reconfirmarmos.
Alguém disse que boa é a relação em que cada um acrescenta. O problema surge quando queremos que outro nos complete em vez de acrescentar. É porque nos está a faltar algo que deveria ser parte de nós."
from somewhere at blogoesfera
Alguém disse que boa é a relação em que cada um acrescenta. O problema surge quando queremos que outro nos complete em vez de acrescentar. É porque nos está a faltar algo que deveria ser parte de nós."
from somewhere at blogoesfera
17.6.08
A Bela e o Monstro
Ontem, depois de um episódio do fantástico-concurso-reality-show chamado "The Swan" fiquei a pensar. Mas então uma pessoa só tem direito a que gostem dela na medida inversamente porporcional ao seu volume corporal? Eu explico. Parece que os homens americanos (e acredito que se encaixem muitos europeus) gostam das suas mulheres/ namoradas da seguinte forma: quanto mais magra mais gosto de ti, que é como quem diz, quanto mais engordas mais me afasto de ti.
Isto porque entre todos os senhores maridos/ namorados entrevistados poucos foram os que mostraram respeito e interesse pelos sentimentos da sua respectiva. Ora porque as achavam "muito vulgares", ora porque "sabiam que ela não era muito bonita, mas pronto, era assim!" até aos que com essa desculpa "beijava a rapariga do bar mas era só isso". Ora bem, eu não considero o povo americano muito evoluído emocional e espiritualmente (no geral), mas daí a deparar-me com estas barbaridades, acho um bocadinho demais. E eu não falo isto por dor própria, falo por uma questão de mentalidade.
Estes mesmos senhores mencionados anteriormente foram pois capazes de se juntarem às suas namoradas de há 4 ou 5 anos e outros muito corajosos conseguiram mesmo pedir em casamento as suas ainda namoradas de há... 7 ou 8 anos, porque parece que até lá "ainda não tinham bem a certeza se era aquilo". Acontece que em três milagrosos meses "aquilo" perdeu peso e barriga, ganhou mamas e um rabo rijo e parece que sim, que afinal era aquilo que eles queriam.
No entanto, este não é um discurso de atentado ao comportamento masculino. Também o é ao comportamenrto destas mulheres que mergulham na tristeza pelo facto do espelho não retribuir em simpatia o que elas dão em sonhos. Mas estas mulheres que só "tiveram relações sexuais umas 6 ou 7 vezes nos últimos 3 anos", que admitem "nunca deixar o marido olhar para elas despidas" carregam uma dor enorme e também as marcas de serem mães de serem esposas, irmãs, filhas, professoras e encarregadas deste mundo e do outro. E a mim chocam-me ambos os comportamentos. Os deles por terem um sentimento sincronizado com um espelho e o delas por não se amarem, por não se estimarem, por dentro. Acredito que as vidas difíceis que nos são relatadas não deêm espaço a grandes cuidados, mas e então a velha máxima "se eu não gostar de mim, quem gostará?" não se encaixa aqui perfeitamente bem? Talvez com esta frase em mente se percebam alguns dos comportamentos dos senhores.
Outra conclusão a que cheguei foi o facto de parecer também que o amor é porporcional ao tamanho mamário, isto porque, não houve mulher que passasse por aquele programa que não tenha levado com duas bolas de silicone, precisasse ou não, quissese ou não. Isso mesmo que leram. Houve uma concorrente que estava bastante renitente em colocar os ditos implantes, e chegou a perceber-se que não o iria fazer. Mas, surpresa das supresas!! Na revelação final, lá estavam elas, as 350 gramas de plástico a sorrir para nós. E adivinhem lá...
Sim! Esta "bela" teve direito a que o seu "monstro" a presenteasse com um pedido e um anel de noivado (só não sei se os quilates do diamante eram directamente porporcionais ao peso das "meninas").
16.6.08
Sexo e a Cidade. E o amor?
Fui ver e fiquei agradavelmente surpreendida. Pelo desfecho, pela representação das 4 maravilhosas, pela emoção e humor combinados num carrossel. Confesso que chorei. Chorei muito, daquelas lágrimas que vêm cá de dentro e se esticam dos olhos às bochechas e das bochechas ao pescoço e escorrem até ao peito.
Chorei porque muitas coisas mexeram com os meus medos, outras tantas me fizeram sentir identificada e outras por solidariedade feminina. Chorei por saber que aquele era o ponto final na série que revolucionou a forma de ver e pensar sobre as solteiras de 30 anos. Chorei porque sem saber me estava a despedir de uma conselheira.
O filme teve, para mim, vários momentos fortes, mas o que me deu o verdadeiro murro no estômago (não, não foi aquele que toda a gente está a pensar)... o que me deu realmente o kick foi quando a Carrie se abraça a Charlotte, depois de ter destruído o bouquet na Big criatura, e a Charlotte em lágrimas de raiva, estica o braço para Big e grita "NOOO!!". Não há nada que explique aquilo. O sentimento
de protecção e amizade que aquele gesto teve foi maior que tudo. Foi um gesto de amor, porque em todas as temporadas da série O Sexo e a Cidade sempre se falou do amor delas pelos homens, mas nunca se falou do amor entre elas.
Mas, apesar de ter ADORADO o filme, confesso que o meu lado mais pragmático e racional me obriga a dizer que na vida real dúvido que a Carrie e Big tivessem ficado juntos e dúvido ainda mais que tivessem casado. Isto porque depois de tudo o que ela passou com e por ele, não acredito que haja um amor tão grande e tão cego que possibilitasse aquele desfecho (partindo do princípio que ela é uma mulher inteligente e com auto-estima). Por isso, acredito em tudo, menos neles. Acredito que a Miranda tenha saído de casa quando soube da traição de Steve, que a Charlotte tenha conseguido engravidar, e que Samantha tenha voltado à sua independência sexual, mas não consigo acreditar que uma mulher abandonada no altar, consiga voltar a tentar casar com ese homem.
4.6.08
Eu assino por baixo
"Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se. Não temos responsabilidades e ficamos um bébé até nascermos. Por fim, passamos 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia e depois Voila! Acaba com um orgasmo! I rest my case." By Woody Allen
2.6.08
Doces
Acabaram-se as pastilhas, acabaram-se os marsmallows, acabaram-se as gomas. E fiquei com um saco vazio, com alguns grãozinhos de açúcar, corantes e conservantes multicolor lá no fundo, um sabor a falso doce na boca e o estômago reconfortado de guloseimas.
Necrologia
Domingo faleceu na Segunda. Terça e Quarta, suas duas mulheres choraram até ao fim-de-semana. Sexta, a única filha, encontrou conforto na noite de Sábado. E Quinta, a tia, chorou sozinha.
Oooooooooooh
I like this funky-electro-swing. Great song and great video by
"Hercules and Love Affair - Blind"
234 #AA0066
Se eu fosse uma cor, seria esta. Porque não é bem rosa, não é bem violeta, nem roxo, mas pode parecer-se com qualquer uma dessas. Porque eu também não sou linear e vario entre os meus humores.
Se eu fosse uma cor seria esta, porque é tranquila, espiritual e misteriosa ao mesmo tempo. Porque a acho forte, mas suave, com carácter, mutante e eclética. Uma cor que se combina e recombina com muitas outras cores, mas nunca se perde, nunca se mistura.
Se eu fosse uma cor seria esta, porque é tranquila, espiritual e misteriosa ao mesmo tempo. Porque a acho forte, mas suave, com carácter, mutante e eclética. Uma cor que se combina e recombina com muitas outras cores, mas nunca se perde, nunca se mistura.
1.6.08
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