16.6.08

Sexo e a Cidade. E o amor?


Fui ver e fiquei agradavelmente surpreendida. Pelo desfecho, pela representação das 4 maravilhosas, pela emoção e humor combinados num carrossel. Confesso que chorei. Chorei muito, daquelas lágrimas que vêm cá de dentro e se esticam dos olhos às bochechas e das bochechas ao pescoço e escorrem até ao peito.

Chorei porque muitas coisas mexeram com os meus medos, outras tantas me fizeram sentir identificada e outras por solidariedade feminina. Chorei por saber que aquele era o ponto final na série que revolucionou a forma de ver e pensar sobre as solteiras de 30 anos. Chorei porque sem saber me estava a despedir de uma conselheira.

O filme teve, para mim, vários momentos fortes, mas o que me deu o verdadeiro murro no estômago (não, não foi aquele que toda a gente está a pensar)... o que me deu realmente o kick foi quando a Carrie se abraça a Charlotte, depois de ter destruído o bouquet na Big criatura, e a Charlotte em lágrimas de raiva, estica o braço para Big e grita "NOOO!!". Não há nada que explique aquilo. O sentimento
de protecção e amizade que aquele gesto teve foi maior que tudo. Foi um gesto de amor, porque em todas as temporadas da série O Sexo e a Cidade sempre se falou do amor delas pelos homens, mas nunca se falou do amor entre elas.


Mas, apesar de ter ADORADO o filme, confesso que o meu lado mais pragmático e racional me obriga a dizer que na vida real dúvido que a Carrie e Big tivessem ficado juntos e dúvido ainda mais que tivessem casado. Isto porque depois de tudo o que ela passou com e por ele, não acredito que haja um amor tão grande e tão cego que possibilitasse aquele desfecho (partindo do princípio que ela é uma mulher inteligente e com auto-estima). Por isso, acredito em tudo, menos neles. Acredito que a Miranda tenha saído de casa quando soube da traição de Steve, que a Charlotte tenha conseguido engravidar, e que Samantha tenha voltado à sua independência sexual, mas não consigo acreditar que uma mulher abandonada no altar, consiga voltar a tentar casar com ese homem.

6 comentários:

Rita disse...

Minha amiga concordo praticamente 100% contigo...acho que apenas te faltou mencionar que homens como aquele que aparecem no duche, vizinho da Samantha, NÃO EXISTEM, são produto da nossa imaginação...só mesmo nos filmes! LOL ;-)

c disse...

umhhhh.... para mim a história do filme, é uma história de perdão e de amor. e quem ama perdoa, (mas não esquece).

acho que sim, que podem existir amores "cegos" como tu lhes chamas. mas irritou-me aquele desfecho a " la final feliz". mas afinal de contas, é ficção, e na ficção vale tudo:)

a miranda perdoou o steve, a carrie perdoou a miranda e o big, a charlotte perdoou o big, a samantha perdoou o loiro (nao me lembro do nome) e seguiu a vida dela..., o amor é tb isto, perdoar e seguir em frente, juntos ou não.


digo eu! na minha modesta opinião;)

T disse...

Pois é C, eu gostava de conseguir fazer isso. Vou conseguindo. As amigas têm sempre o meu perdão, demore mais ou menos tempo.

Gostei muito deste bocadinho:
"o amor é tb isto, perdoar e seguir em frente, juntos ou não."

Vou postar-te!!!! :)
Hoje estou o dia de postar os outros

pu pu pi tu disse...

esperem aí!!!!!!!!!
estou meio confusa...
Tânia e C... vocês foram ver o filme?!?!?
Não era suposto irmos as 4, ver o filme?

Z disse...

Pois é, parece que eu vos perdoo entao. :P
Podiamos ter ido ver juntas, durante o fim-de-semana, já que durante a semana com o curso era impossível para mim.
Beijinhos.

T disse...

Cachopitas mai lindas, não vos exalteis. Eu tive a oportunidade de ir ver e fui, sabendo da nossa combinação. porque eu por mim vou ver outravez com vocês :) Siiiiim?

Andam as duas desaparecidas...