2.3.07

Branco e bonito


Recordo o teu sorriso,
branco e bonito.
Sentado na sala
olhas para os meus contornos
na penunbra da luz tardia.
Pedes-me um beijo,
digo que vou dormir.
Levas-me ao colo
sem ter de te pedir.

A roupa aquece
os corpos
e vai caindo
e nós
nos braços um do outro
vamos-nos
unindo.

Nada há a perder
nada é para esquecer.

O abraço forte,
o sorriso que não vejo,
mas adivinho...
branco e bonito,
na penumbra
da noite
tardia.

Dizes que ficas,
só mais um pouco.
Deixamos o sono cair
sobre o cansaço
do prazer
que nos faz sentir.

Pedes-me um beijo,
digo que vou dormir.
Dás-me um abraço,
sem ter de te pedir.

Julho de 2003

2 comentários:

Ricardo disse...

Belíssimo. Seja quem for que te tenha por prometida, é sem dúvida gente de sorte. Pois não há muita consorte que se exprima como tu, nem palavras que nos sejam dirigidas, o sejam pela nossa prometida ;-)

Anónimo disse...

Tânia: Quem és tu? O que fazes? Quem te ensinou a escrever? Não me importo de aprender tudo de novo... quem foi?