4.4.08

Dialectos da ternura - Da weasel


Ela diz que me adora quando a noite vai a meio
Eu sinto-me melhor pessoa
Menos fraco, feio
Passa o dedo na rasta, com a mão bem suave
Encosta o lábio no ouvido e diz-me "Queres que a
lave?"
Vamos
para o chuveiro, ela flui e com a água,
Lava-me a cabeça, a alma e qualquer réstia de mágoa
Diz como é o amor e dá um certo calor na barriga
E consegue, quero sempre, sempre
Aquele nigga que lhe mete a rir rir
Quando eu lhe faço vir
Da terra até à lua mano, é sempre a subir
e somos grandes, gigantes com dez metros de altura
Falamos vinte línguas
Dialectos da ternura,
Tipo...

Uh, uh!
Yeah, yeah!
Faz, faz!
Bebé...

Água morna em pele quente, cor aberta não perfura
Minha alma já ‘tá nua, faço-lhe uma jura,
Jura para sempre teu,
Depois da noite volvida
Um segundo ao teu lado já preenche uma vida
O conceito de tempo não entra
Na sensação
Aquilo que vivemos esta gravado no coração
Segura
Na minha mão e continua a canção
É a melhor que já ouvi, reinventas-te a paixão
E ela diz que me adora quando o dia vai a meio
O copo passa de meio vazio para meio cheio
A palavra ganha vida e fala à minha frente
Sigo calmo atrás dela, deixo crescer a semente
E Diz-me

Uh, uh!
Yeah, yeah!
Faz, faz!
Bebé...

Yeah Yeah

Em cada beijo, há uma frase, em cada frase há um verso
Em cada verso há um lado do lado inverso
Uma história que ensombra a memória
Da leveza irrisória de uma conquista notória
Faço V de vitória, porque hoje eu sou rei
Ao lado da rainha com que sempre sempre sonhei
Foi por isto que esperei em cada noite que amei
Ou pensei que amei, porque é agora que eu sei
A razão da palavra consagrada
Que tanta gente dá à toa, em troca de quase nada
Ela não ‘tá espantada, pelo contrário relaxada
Revê-se na expressão da expressão enamorada
E diz-me...

Uh, uh!
Yeah, yeah!
Faz, faz!
Bebé...

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