6.9.11

Poema de Rumi


“Este ser humano é uma casa de hóspedes.
Todas as manhãs, uma nova chegada.
A alegria, a depressão, a ausência de sentido,
alguma consciência momentânea, chega
como visitante inesperado.
Dê-lhes as boas vindas e entretenha-os a todos!
Mesmo que sejam uma multidão de dores
que violentamente arrasam a sua casa,
despejam a sua mobília,
ainda assim, trate cada hóspede honradamente.
Ele poderá estar a prepará-lo
para um novo prazer.
Os pensamentos escuros, a vergonha, a malícia,
encontre-se com eles à porta, rindo,
e convide-os a entrar.
Esteja grato a quem quer que venha,
porque cada um, foi enviado
como um guia do além.”



  [poeta, filósofo, jurista e teólogo Persa, do séc.XIII,
intitulado: “A Casa de Hóspedes”]

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