Se caio é porque te prendo,
Se me solto,
deixo-me ver, mas não satisfaz.
Quando é que começou a ser de menos
e quando é que demais nunca chegou?
Passeio pelos corredores do passado,
procuro pistas, vejo alvos e balas.
Há demasiado cansaço, isso sim.
Vejo olhos mal dormidos, raiados, sem sol,
obscuros no redemoinho da ambiguidade.
Vejo querer, dever e apetecer
mas não vejo capaz.
Será que mais nunca chega
ou chegaria, um dia, a ser demais?
1 comentário:
MUITO.
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