12.12.10
Custa-me
Blotto daylight
Latency
Holding on
Got potential
Wait and see
Irritation
Expectation
Bridge to break
Still time to make it
Rile me up
And you make me wait
Bridge to break
Still time to make,
Got time to make it
Cold love,
You loosen my alignments,
Oh I
Lie when I say I won’t go down
Can’t get enough
Of your commotion
Oh I
Measure my length along the ground
The ground
The ground
The ground
Cool, quiet provocateur
Killing time,
Stirring it up
Hooligan
Quite inciting
Skin you’re in
But you
But you
But you
Can’t nick the nick
Can’t nick the nick
You rile me up
And you make me wait
Rile me up
And you make me wait
Wait, wait, wait, wait.
Got time to make it
Cold love,
You loosen my alignments,
Oh I
Lie when I say I won’t go down
Can’t get
Enough of your commotion
Oh I
Measure my length along the ground
The ground
The ground.
She wants it strange in love
She goes, uptight on her head
And comes down hard again
She goes, uptight on her head
And comes down hard again
Hard again.
She wants it strange in love
She goes, uptight on her head
And comes down hard again
She goes, uptight on her head
And comes down hard again
Hard again,
Cold love,
You loosen my alignments,
Oh I
Lie when I say I won’t go down
Can’t get enough
Of your commotion
Oh I
Measure my length along the ground
The ground
The ground
The ground
10.12.10
8.12.10
Cela 211 é do caraças!!
7.12.10
Eu não sou muito dada a listas de Natal, nem a pedir coisas...
!
6.12.10
Vamos lá a ver se conseguimos ser 100 antes do fim-do-ano, está bem?
Porque nem tudo se pode dizer no facebook II:
3.12.10
Porque nem tudo se pode dizer no facebook:
"Incomodam-me os fantasmas do facebook, e são mais que muitos."
26.11.10
Quem paracuca assim não é de vista curta:
25.11.10
Gosto tanto tanto tanto deste look
E depois, claro, compro o outfit.
19.11.10
Se os ses não fossem daqui.
18.11.10
14.11.10
As minhas pessoas
11.11.10
Do trabalho
5.11.10
Abandonei este blog às moscas. Sem explicação prévia, ou posterior, desliguei-o. Já nem a minha barra de internet o reconhece quando começo a escrever "ch". Tudo se deve a uma mudança de dever. E depois também de vontade de escrever, e ainda penso eu que escrevo (...) ou que virei a escrever um livro ou assim qualquer coisa. Quanto muito um punhado de folhas amchucadas que alguém encontrará espalhadas pelo chão de um escritório já inutilizado, que concentra o cheiro misto de alimento e cigarro. A escrita de antigamente já não volta, a pessoa que a escrevia já não volta. Já não tem os mesmos gostos nem vontades. Já não sabe muita coisa e ficou a saber outras tantas. E no meio das coisas que já não sabe, acha que já não sabe escrever.
3.11.10
Da espera
"É a altura de escrever sobre a espera. A espera tem unhas de fome, bico calado, pernas para que as quer. Senta-se de frente e de lado em qualquer assento. Descai com o sono a cabeça de animal exótico enquanto os olhos se fixam sobre a ponta do meu pé e principiam um movimento de rotação em volta de mim em volta de mim, de ti " (...)
[Luiza Neto Jorge]
14.10.10
E é assim que se chega aos 33.
1.10.10
28.9.10
27.9.10
26.9.10
25.9.10
Da partida
Estes últimos doze meses tenho-me tenho-me visto a braços com as minhas mudanças e assistido às dos outros: cinco nascimentos, três funerais, um casamento e três mudanças de casa. Ainda bem que o saldo dos momentos felizes consegue superar o dos menos bons. Todas estas situações são uma partida, um deixar um lugar que se conhece, uma forma de estar confortável, e partir para outra. Outra coisa qualquer. Todos partiram. E eu espero pelo grito, para ter a minha partida, largada e fugida.
24.9.10
Coisas fúteis de Outono a caírem que nem folhas.
19.9.10
As palavras são armas.
São facadas que escorrem. São tinta com dor.
As palavras são armas.
São golpes que furam. São cancros que duram.
As palavras são armas.
São murros sem punho. São créditos sem dono.
As palavras são armas.
São tiros certeiros. São a ferida noutro umbigo.
15.9.10
Lido algures:
Um cais tem sempre dois sentidos. O que vai e o que vem.
Um cais perde todo o sentido se não embarca ninguém.
9.9.10
Máximas:
I'm half the person i used to be.
Sou uma pessoa que tem pressa na vida.
Não adianta varrer o lixo, se depois o vais deixar à porta.
6.9.10
31.8.10
13.8.10
Dos planos
O mundo era meu. Desde ir para África tratar de elefantes bebés, a aprender shiatsu, fazer um curso de fotografia, estudar linguas, ir a Madrid passear, escrever um livro, renovar a minha casa, costurar a minha roupa, ir mais vezes ao ginásio, andar de patins, tudo era um mundo de possibilidades. Os planos, eram imensos, tal como era imensa a minha vontade de aproveitar o tempo que me estava a ser dado. Mas não. Dizem que a vida acontece enquanto estamos demasiado ocupados a fazer planos para ela. Eu gosto desta frase: a vida acontece.
E um dia olhei e já não havia a cara-metade, porque já não havia porquê, os meus pertences continuavam no mesmo lugar, a ida a África só em desejo, pois a força tinha dias que mal me deixava sair da cama, quanto mais cuidar de outros. Os cursos ficaram-se pelas ginástica de línguas, o desporto e a vontade também ficaram a olhar para mim e a engordar-me em casa, e a casa ainda está a meio da renovação. Tal como eu. Vou a meio de um caminho que não sei onde nem quando acaba, mas é o caminho que a vida me está a levar. Vou sem mochila, sem mapa e sem lanterna, mas esta viagem do imprevisto, apesar de mais tortuosa, tem-se revelado mais honesta do que a que levava, já traçada.
5.8.10
E é isto
é a convicção de que o outro está melhor sem ti."
[menina limão]
*thanks
22.7.10
20.7.10
15.7.10
1.7.10
30.6.10
27.6.10
19.6.10
18.6.10
Meu filho,
16.6.10
Da perda
15.6.10
14.6.10
Das amizades
Dizem que os amigos é a família que se escolhe. Dizem, que a amizade tem de ser estimada e cuidada para poder evoluir e florir, como qualquer outra relação. Dizem que os amores vão e vêm mas as amizades ficam sempre. Mas há amizades que não. Há amizades que também vão. Há pedaços de nós que morrem, que doem. Há pedaços de nós que tomávamos por certos, por fazerem tão parte de nós, que nunca nos iriam faltar. Mas como qualquer orgão do corpo que não é cuidado, que é deixado à sua conta, que não tem estima, acaba por desfalecer e abandonar o próprio corpo que o aloja. Hoje sinto que me arrancaram do corpo um orgão essencial. Não consigo explicar uma dor destas de outra forma. Sinto que sou hoje uma pessoa um bocadinho pior do que era ontem. E isso dá-me vontade de arrancar de mim o resto dos orgãos e ficar de fora a ver-me morrer.
Subescrevo:
Quando eu era mais miúda e tinha desgostos amorosos (pronto, e já não tão miúda assim), lamentava profundamente não ter saído ao meu pai. Ao longo da vida, foram várias as vezes que eu o vi desligar-se completamente de pessoas que, de uma maneira ou de outra, não tinham sido correctas, que o tinham desiludido ou que lhe tinham falhado. E nessas coisas ele é implacável: corta o contacto e é como se a pessoa em causa nunca tivesse existido. E mesmo que, mais tarde, até pudesse voltar a haver uma aproximação, as coisas nunca mais eram as mesmas. E eu sempre tive pena de não ser assim. Dei por mim a perdoar coisas imperdoáveis, a namorados, ex-namorados, amigos, colegas, família, e a ser sempre a totó de serviço. Quantas e quantas e quantas vezes não engoli o orgulho, não dei o braço (e o corpo todo) a torcer, não arranjei desculpas para as idiotices alheias, não relevei coisas que me tinham magoado à séria. A verdade é que sempre odiei chatices, sempre odiei estar chateada com as pessoas, sempre odiei aqueles climas de não falar e fingir que os outros não existem. É desconfortável, por isso sempre preferi passar a mão no pêlo, dar o primeiro passo e fazer de conta que, afinal, não tinha importância nenhuma. No secundário a minha melhor amiga roubou-me o namorado e fiquei sentada ao lado dela, todos os dias, em todas as aulas, sem trocarmos uma palavra. E, claro, fui eu que lhe liguei ao fim de dois meses a dizer que tínhamos de voltar a ser amigas. E ainda hoje somos, apesar de eu achar que alguma coisa se estragou ali irremediavelmente.
Até que depois crescemos. Claro que quando crescemos, ou achamos que sim, regra geral já é tarde. Já fizemos todas as asneiras e mais algumas, já relevámos uma data de coisas daquelas que dizíamos "nunca na vida que eu perdoaria uma coisa destas", já fomos, uma vez mais, idiotas. E depois olha-se para trás e a pergunta "mas para que é foi aquilo tudo?" é inevitável. Eu tenho uma teoria de vida que, até agora, não tem falhado. Toda, mas mesmo toda a gente nos desilude um dia. Mãe, pai, irmãos, namorados, maridos, melhores amigos, é escolher. Porque todos, mas mesmo todos, vão falhar. Às vezes não tem grande importância, outras vezes tem e é completamente impossível voltar a olhar para as pessoas da mesma forma. E o melhor que termos a fazer é estarmos preparados para isso. Não vale a pena viver na obsessão de estar sempre a pensar de onde virá a próxima facada nas costas, mas cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. É isso e manter sempre as expectativas relativamente moderadas, seja em relação a quem for. Porque quando se acredita que alguém nunca será capaz de nos desiludir, geralmente a pancada é maior.
As pessoas desiludem-nos. De propósito, sem se darem conta, porque não têm capacidade para perceber os seus actos, porque são parvas, infantis, inconsequentes, levianas, egoístas, seja lá o que for. E nessa altura faz-se a triagem. Perdoa-se quem merece ser perdoado, expulsa-se das nossas vidas quem não interessa, quem não é um valor acrescentado, quem não está lá a fazer nada, quem não merece (porque é disso que se trata, merecer) a nossa amizade, o nosso amor, ou o nosso respeito. Acho que ao longo da vida se vai percebendo que não temos tempo de qualidade para dedicar a toda a gente que gostaríamos, por isso é uma parvoíce gastá-lo com quem não interessa. As pessoas são falíveis, e eu sei que também já desiludi algumas pessoas. Aliás, passo a vida a achar que o estou a fazer e a tentar remediá-lo o melhor que sei e posso. Mas também acho que estou mais intolerante. Ou mais esperta. E tenho a certeza que se alguém me falhar de forma incontornável, ganha um bilhetinho de saída para fora da minha vida. Sem regresso possível. Já não acho que tudo é admissível, que tudo é desculpável, que toda a gente é bem intencionada mas que, de quando em vez, tem um lapso, um descuido. Não é verdade. Para tudo na vida há sempre aquele segundo em que se pode optar. Sempre, sempre, sempre. Por mais que digam que não. Opta-se entre ir para a direita ou para a esquerda, entre comer carne ou peixe, entre fazer ou não alguma coisa que vai ter consequências, causar estragos, magoar alguém. Nada é ao acaso, por muito que dê jeito pensar que sim. Lamentavelmente, as pessoas não são todas boas. E, lamentavelmente também, há gente intrinsecamente parva que nos rodeia, que diz e faz parvoíces indesculpáveis, que o máximo que merece de nós é indiferença. Ou pena.
É raro o dia em que não recebo um ou outro mail, ou que não sei de uma história de alguém que tem o mundo virado do avesso por causa de outro alguém, e tenho pensado nisto. Nisto e na efemeridade da vida. Se calhar estou a ficar esotérica (medo), se calhar é da proximidade dos 30, o certo é que ando mais pensativa. E mais alerta. E se se pensa que alguém não tem lugar na nossa vida, provavelmente não é só uma dúvida. É uma verdade. E uma perda de tempo."
Roubado à Pipoca Mais Doce. O meu obrigada, e as minhas desculpas.
11.6.10
Dos arrependimentos
1.6.10
31.5.10
Precisava tanto que me saísse o totoloto, o euromilhões, a lotaria ou um tio rico.
Juro-vos que o dinheiro iria ser muito bem empregue, e uma boa parte dele doado a instituições de solidariedade e de ajuda a animais. Juro-vos. Estou sedenta de boas acções e a rebentar de boa-vontade, mas não tenho condições para o fazer. Não há maneira de o departamento de jogos da Santa Casa da Misericórdia e o Governo Civil entenderem isto.
28.5.10
26.5.10
Ontem fui ao concerto sim, com um bilhete conseguido há menos de um mês, ganho ao poker, por isso não paguei por ele. É verdade, ainda há milagres.
E sim, estive sentada na quarta fila, mesmo em frente. E sim apetecia-me levantar para dançar às vezes e sim fui aquela parva que fez o simbolo X com os braços. Mas não fiz sozinha. Afinal são precisos dois X para dar o nome aos moços. Resumindo e baralhando, sim, foi um concerto catita, tenho algumas filmagens mas ainda não as decarreguei, mas acreditem na minha palavra que chega.
25.5.10
24.5.10
Houve um tempo
em que a monotonia
era o meu único tormento.
Houve um tempo
em que o tempo
passava numa sintonia
lenta como um
sofrido lamento.
Houve um tempo
em que tudo parecia
que sim,
para depois virem uma série de
talvez.
Ai...
que nem sabem
o que o talvez me fez.
Houve um tempo
em que sim,
que não,
que sim,
que não.
Um tempo de decisão
que levou com um
não para um lado.
Houve um tempo
de indefinição
em que o meu maior lamento
foi não ter escrito mais
sob aquelas lágrimas
de tortura e comoção.
21.5.10
Notas mentais para outros que não eu.
A todos os que têm conhecidos, familiares, namorados(as), esposos(as), amigos(as) e afins, sem emprego neste momento, é de evitar os seguintes comentários:
- "Aaah pois que isto está muita complicado."
- "Bem, daqui para a frente só vai ser pior."
- "Epá conheço malta com grandes CVs desempregadas há mais de um ano."
- "Isto está mesmo muita difícil."
- "Isto aconteceu-te na pior altura possível."
- "Tu agora não vais conseguir nada. Não há nada..."
Agradeço as palavras simpáticas que tenho ouvido até hoje, todas dentro deste registo. Não ajuda meus caros, não ajuda e são perfeitamente desnecessárias. Sabem porquê?!?
Porque quem está nesta situação não precisa de mais negativismo nem de ser mandado mais a baixo, nem que lhe digam como é a situação, pois conhece-a muito bem. Está nela e sente-a na pele, exactamente todos os minutos do seu dia.
17.5.10
Desamparo
Tiraram-me o chão dos pés e ainda não o voltaram a pôr.
Estou em queda livre desde então. A sensação é a de começar a cair no vazio e esperar que a qualquer momento se encontre terra onde pousar, mas esse pedaço de chão nunca chega.
Há cinco meses precisamente que estou assim. É como se tivesse sido atirada de Júpiter, ou já ter percorrido duas vezes e meia o diâmetro da terra e continuar sem saber quando e onde vou aterrar.
13.5.10
9.5.10
7.5.10
A espera
Demorei desde que nasci até ontem para te encontrar. Demorei todos os dias, de todas as horas que respirei. Demorei todos os sonhos e ilusões, todas as desesperanças. Demorei mais minutos do que segundos de suspense, mais dores do que amores. Demorei todos os quereres e teres, todas as posses passageiras. Demorei a vida até ontem. Até que o meu outro eu me visse, ao passar. E eu ficar.
5.5.10
4.5.10
27.4.10
Das mudanças
Hoje fui supreendida. Com a notícia de casamento de uma amiga, a mesma que há menos de uma semana me tinha surpreendido por estar grávida. Hoje fui supreendida. Com a notícia de um despedimento, daqueles que nunca imaginei que acontecesse, pois tinha essa amiga no lugar dos intocáveis.
Hoje percebi como a vida não pára para nós pensarmos nela e a organizarmos em calendário. Hoje percebi que não há inevitáveis e que não há ninguém que seja insubstituível, por mais que se pense que sim. Hoje percebi a fragilidade dos planos e das vidas. De como tudo muda e nos ultrapassa.
Da que chorava e não se conformava com o azar e se achava solteira para sempre, até passar a ter uma relação feliz e um anel e bebé a caminho, da que via as amigas à volta a serem despedidas e ela a ser aumentada de trabalho, a revoltar-se de incompreensão e de choque por ter também ela um papel de adeus nas mãos.
Ontem eu. Hoje ela. Amanhã tu.
Amanhã eu. Hoje ela. Ontem tu.
23.4.10
Espírito novo
Cheguei à conclusão que este blog é maioritariamente lido por teenagers. Sem qualquer problema sobre isso, sem preconceito e sem exclusão, não posso deixar de pensar o que é que isso diz sobre mim e o que escrevo. Tendo eu o dobro da idade a maioria das pessoas que me lê... I wonder...
22.4.10
16.4.10
14.4.10
12.4.10
Um fim-de-semana
Um fim-de-semana é cheio quando é feito de espontaniedade. De repentes. De malas feitas a correr e de confusões. De acelerador e de jantar um sabor conhecido num sítio antigo. Um fim-de-semana é cheio quando nos surpreende com calor, demais, mais do que se espera, mais do que se quer. Quando nos leva a comprar peixe fresco pela manhã e a ver o mar chão verde água à transparência. É feito de almoço de polvo e de improvisos e de pés descalços na areia, na água primeiro fria e depois morna, é feita de pés descalços a subir pisos. É feito de passeios e velharias, mesas com segredos e de um sotão antigo que não está para venda, mas que a história dele desvenda. É feito de baloiços e de mangueiradas nos pés. De relva e de moleza morabeza. Um fim-de-semana em cheio é feito de arroz de tomate e bife de atum. É feito de muralhas, sem pedras, nem castelo. E é feito do colo e do fogo de uma princesa.
9.4.10
Canção segredo
Eu queria ser
alguém melhor
e ter assim razões
para crer
que o nosso amor
te importa
e me vais abrigar
se em teu coração
começar a chover
calando assim
a voz que me diz
nada mais o amor te deve
mas é o coração que o escreve
não queria temer pelo pior
nem pelo que o futuro pode ou não
vir a trazer
e se o nosso amor acabar
meu amor eu juro
que eu não quero mais viver
calando assim
a voz que me diz
nada mais o amor te deve
mas é o coração que o escreve
meu amor
não cantes esta canção
ela não pertence
ao mundo que eu quero
para nós
ela não vai embalar
o nosso amor.
[manel cruz - foge foge bandido]
8.4.10
6.4.10
5.4.10
31.3.10
29.3.10
26.3.10
Conheço a maioria dos candeeiros das casas das zonas antigas de Lisboa. E as cores das paredes, quadros, e topos de bibliotecas. De algumas casas conheço até as salas de jantar completas, e os quartos. Hoje foi uma noite recheada, no largo junto à casa dos bicos, tive o tempo necessário para olhar um prédio que há muito me cativa. Uma parede vermelho sangue de boi e um candeeiro com muitos globos brancos, muitos. Ao lado um quadro enorme, e ainda as estruturas em madeira de casa velha. Pé alto enorme. Estantes enormes. Livros, muitos e mais candeeiros, e de vez em quando uma sombra. E eu, cá em baixo, a espreitar, a imaginar o resto que não vejo, à espera de ser convidada para entrar.
23.3.10
19.3.10
Uma pessoa que descobriu um site onde se vendem fios com pendentes e alfinetes de peito vintage e art déco, duas coisas que eu adoro de perdição.
Eu sou uma pessoa que sofre de diminuição do saldo do cartão
de crédito desde que descobri este site. E agora sofro por isso,
e pela espera das (repararam bem no plural?) encomendas.
[Para me perceberem, ponham só os olhos neste exemplo,
que não fazendo o meu género, não deixa de ser um mimo.]
16.3.10
10.3.10
Humores
Cheguei à conclusão que, desde que deixei de trabalhar, nunca mais acordei de mau-humor. Não é o mesmo que acordar feliz e contente, nem significa acordar não-deprimida. Tive os meus dias negros. Mas de mau-humor, nunca mais, o que me leva a pensar que o meu mau-humor, das duas uma, ou está associado ao despertar matutino ou ao facto de ir trabalhar contrariada. Sendo que as duas questões têm um peso igualmente forte, não posso dizer que seja por uma ou outra razão exclusivamente. Mas posso garantir que a não obrigatoriedade de ir para um sítio que já me provocava mais urticária do que prazer, contribui francamente para a melhoria do meu humor.
9.3.10
8.3.10
3.3.10
Um texto copiado e assinado
"Irritam-me pessoas que não sabem respeitar o espaço das outras. Irritam-me. Ponto.
Gosto de silêncio ao acordar.
Odeio que falem comigo quando acordo.
Talvez devido a esse meu "novo" apelido tenha aprendido a ficar calada e a dar valor ao silêncio.
[orgulho da mana mais nova Denise que escreve assim e diz que amanhã não vais ter tanto encanto.]